Creio não ir muito para fora de pé se afirmar que a opção por "modernices" se faz pela vergonha orçamental que, governo após governo, afecta a Cultura.
De resto, a ópera salva-se, num misto de boas interpretações e de uma ou outra que não apreciei tanto. Todavia, a desconcentração introduzida pela contemporaneidade (e não falo sequer da nudez exibida...:-) leva um bocadinho da magia de Mozart.
Em saldo final, creio que esta temporada lírica do Teatro Nacional de São Carlos superou a anterior (bastava não ter Emmanuel Nunes, mas houve mais do que isso).
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