Um estádio mítico, mas votado ao desleixo. Em campo, uma equipa a alinhar com três (!!) portugueses (isto porque Helton ficou na bancada) e uma outra a jogar com pouco mais que isso. Um golo aos seis minutos e mais nada. Nem uma pontinha de emoção. Um jogo entediante, sensaborão, com um vencedor predestinado. Um intervalo sem fim à vista (quase 20 minutos). Até o sol, envergonhado, se escondeu na segunda parte daquilo que era suposto ser uma festa. Depois, uma multidão de gente mal formada, que em vez de festejar a vitória que se adivinhava, preferiu cantar em uníssono palavrões, quando absolutamente nada o justificava. Tudo isto e um Presidente da República (inevitavelmente) acabrunhado e, pior, ignorado pelos jogadores do clube vencido, que na sua maioria o deixaram de mão estendida no final do encontro. Por fim, um clube que, de tanto a provar, já nem sabe a que sabe a vitória.
Quando a Taça de Portugal, a segunda competição mais importante deste país, é aquilo que se viu ontem, então nada de bom se pode augurar ao futebol português...
4 comentários:
Houve vários porblemas
1 - a Direcção do Paços de Ferreira, mesmo que jogue com a "legião estrangeira", pode sempre informar o plantel sobre quem estará a fazer a entrega de medalhas e nos cumprimentos protocolares. Como sabes, para muitos clubes, protocolo é um lagar de azeite e tribunas são para amigos dos negócios (legítimos que sejam, não digo o contrário).
2 - Mais me chocou o facto de as claques do campeão NACIONAL terem cantado os seus impropérios e incentivos POR CIMA DO HINO NACIONAL. Confesso que há dias em que acho que merecemos a classe política que temos...
Totalmente de acordo contigo, caro Gonçalo.
No meio disto tudo.. salva-se mais uma vitória do meu portinho :)
PUUOORTOOOOO!!!!
(Mai nada)
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