sábado, 10 de janeiro de 2009

As marcas da Crise

Enceto a minha intervenção lodosa (salvo-seja) neste ano de 2009 repescando uma teoria económica que se propagou nos finais de 2008 e cuja divulgação ainda não teve (o merecido) lugar aqui no Lodo.
De uma assentada, a teoria é esta: perante a crise, aumenta exponencialmente a venda de baton. Sim, leram bem, baton. Um produto feminino a dizer-nos a quantas anda essa malfadada Crise.

A credibilidade deste disparatado indicador económico parecer-nos-ia facilmente desmontável se não partisse de senhores economistas e se não tivesse sido corroborada por uma edição do New York Times de Dezembro passado. E quem somos nós para pôr em causa que quando a Crise bate à porta, às senhoras assoma-se-lhe uma vontade de pintar os lábios?!

Certo é que a partir de agora, mais do que ler o caderno de Economia, toca a observar a afluência às lojas de cosmética. Espreitar a bolsa de maquilhagem da vizinha do lado também pode ser um bom começo para saber se a sua (e a de todos) vidinha financeira vai passar pelas ruas da amargura. Melhor, melhor é ver se a mãe, a amiga, a tia, a vizinha ou a colega de trabalho andam a abusar das pinturas de guerra no rosto. Ele há estudos e teorias que são do mais proveitoso que há, não é verdade...?...

PS.1 - Tenho-vos a dizer que nos meus 24 anos de vida nunca comprei um baton. Na minha carteira só encontram baton cieiro de supermercado, razão pela qual escusam de me vir pedir explicações pelas perturbações económicas que eventualmente estão a sofrer! ;)

PS.2 - Ah, e se encontrarem marcas de baton nas camisas do vosso companheiro não é sinal de Crise...

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