Está oficialmente aberta a campanha para os combates eleitorais de 2009!
Pelo menos é o que se lê nas entrelinhas do Orçamento de Estado, dos mais generosos de sempre, a pensar na função pública, nos senhorios, nos deficientes, nas famílias, enfim... em todos e em cada um dos portugueses.
Pelo menos é o que se lê nas entrelinhas do Orçamento de Estado, dos mais generosos de sempre, a pensar na função pública, nos senhorios, nos deficientes, nas famílias, enfim... em todos e em cada um dos portugueses.
Caso para dizer: Porreiro, pá! Depois de três anos a apertar o cinto, que bem nos sabe. Mas será sensata toda esta generosidade?
Até parece que três anos bastaram para vestir os portugueses (estávamos de tanga, relembro...). Até parece que a crise afecta o Mundo mas Portugal está imune a essas maleitas económicas. E até que ponto não estarão estas tentações eleitoralistas a deitar por terra o esforço e o sacrifício que exigiram às famílias portuguesas?...
Até parece que três anos bastaram para vestir os portugueses (estávamos de tanga, relembro...). Até parece que a crise afecta o Mundo mas Portugal está imune a essas maleitas económicas. E até que ponto não estarão estas tentações eleitoralistas a deitar por terra o esforço e o sacrifício que exigiram às famílias portuguesas?...
Mas é compreensível: a oportuna gentileza do Governo cai sempre bem numa casa portuguesa, talvez melhor que pão e vinho sobre a mesa... A fartura parece ser tanta que desconfio até que as campanhas eleitorais de 2009 vão ser marcadas por um grande passo na civilização lusa: vamos passar do porco no espeto para comícios em restaurante gourmet!
É tudo muito bonito, mas mais cedo ou mais tarde... ardemos!
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