Passando em Santos, poderá apreciar uma imagem genial: o bar chama-se "Mao" e está para trespasse...
Olhando, por outro lado, para a evolução da China, a sensação é idêntica!...
No "Império do Meio" a proliferação de marcas ocidentais, os gasto sumptuários em automóveis e apartamentos e o mimetismo cultural começam a subverter de vez os ditames de Mao Tsé Tung...
Os problemas são, desde logo, três: por um lado, agrava-se violenta e subitamente o fosso social entre ricos e pobres, por muito que se disfarce o facto com o surgimento de uma, até agora, desconhecida classe média.
Em segundo lugar, este novíssimo "grande salto em frente" estriba-se num modelo de industrialização inimigo do desenvolvimento sustentável do Planeta.
Por fim, a abertura económica não tem sequer aroma de democracia e de respeito pelos direitos humanos, tal como os entendemos no mundo ocidental do século XXI. Ficaria por saber se, reformando o lado político, o gigante não ficaria descontrolado e se as tendências centrífugas não despontariam, com dezenas de ingovernáveis repúblicas a baralharem mais a nossa conturbada geopolítica. A URSS começou pelo lado político e deu-se mal...
Sem comentários:
Enviar um comentário