A prova de que o ridículo não mata é o que se tem passado na política nacional, nos dias mais recentes.
Enquanto o PSD continua num processo de auto-esfrangalhamento, José Sócrates já nem se dá ao trabalho de mencionar o maior partido da oposição. De facto, anteontem, ao falar numa sessão de esclarecimento do PS, em Braga, e pese embora o debate sobre questões laborais seja, tradicional e erradamente, polarizado à esquerda, a verdade é que o Primeiro-Ministro já nem se deu ao trabalho de enfrentar senão os partidos à esquerda do PS.
Mas mais surreal ainda me parece o resto da agenda que o Premier tem pautado, seja porque fumou e vai deixar de o fazer, seja porque apanhou uma gripe e passou no hospital para tomar antibiótico e analgésicos.
Será que só temos trivialidades para debater? Que comunicação social temos para, depois de, no passado, terem noticiado uma sesta do PM Santana Lopes, se afoitar a saber deste tipo de coisas fúteis?!...
Ao que o PSD deixou que isto chegasse!...
Limito-me a desejar que o próximo contratempo não seja do foro gastro-intestinal, pois temo o detalhe das notícias que teremos de gramar...
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