A mim nunca me enganou, mas ainda houve muitos lisboetas que votaram em Manuel Maria Carrilho (relembro, a.k.a. o "grande ordinário", na expressão do mayor alfacinha) para a Câmara Municipal.
Porém, por certo enfadado com o trabalho que davam as repetidas faltas às reuniões, o nosso prof. Carrilho decidiu renunciar ao mandato de vereador, anunciando a incompatibilidade com os deveres de deputado.
A primeira pergunta é de "grande penalidade": por que razão aceitou a candidatura?
Depois: por que diabo ficou por lá, se, pelos vistos, só tinha ideias para um cenário de vitória.
Por fim: sendo que a sua candidatura autárquica foi muito mais personalizada (era o nº 1) do que a que o levou ao Parlamento (para o qual foi eleito "disfarçado" numa lista), qual o motivo pelo qual não renunciou, ao invés, ao mandato parlamentar?
Tanto academismo para acabar como os outros...
Sorte têm, em bom rigor, Carmona Rodrigues e José Sócrates.
2 comentários:
Quero ver é a partir de agora, como é que vai ser... Saltaram por cima do Nuno Gaioso Ribeiro por ele se queixar do óbvio, e agora está como líder da bancada o Dias Batista (uma figura de 3º plano)...
É desta forma que o PS pretende apresentar um candidato forte à capital, em 2009???
Talvez o Sócrates não tenha tido assim TANTA sorte...
Oxalá, neste particular...
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