Hoje, inicio-me nestas andanças virtuais, após convite aliciante, como colaborador do “lodo no cais”, blog ao qual sempre dei atenção desde a sua fase de arranque.
Será, obviamente, uma participação intelectualmente parcial, visto que repercutirá opiniões pessoais, logo parciais.
Feita a nota introdutória…
Nesta época pascal, a National Geographic vem questionar a alegada traição a Cristo por parte de Judas, o apóstolo “traidor”, baseando-se no seu recém-descoberto evangelho.
O nome Judas sempre esteve associado à perfídia, mudar agora o seu papel é alterar uma pedra basilar da história que nos tem vindo a ser contada desde há dois mil anos. Obviamente, que para a Igreja Católica a remota possibilidade de uma qualquer mudança teológica é assustadora. Alterar o papel de Judas, é assumir que esteve errada durante muito tempo, é por em causa a interpretação dogmática de evangelhos que, convém não esquecer, são histórias escritas por homens, logo falíveis.
Se há algo ao qual a IC sempre nos habituou, foi que reconhecer o erro nunca foi o seu forte, reconhecer que “30 moedas de prata” foram apenas uma manobra de diversão naquela que foi uma das (senão mesmo a…) história mais marcante do Cristianismo, parece-me improvável...
A ser verdade, será que não compete à IC um pedido de desculpas por nos ter andado a enganar durante todo este tempo?
Uma coisa é certa, Judas tem e terá sempre um papel importante no quadro cristão, independentemente da sua actuação ter sido a de cúmplice ou de traidor.
Feita a nota introdutória…
Nesta época pascal, a National Geographic vem questionar a alegada traição a Cristo por parte de Judas, o apóstolo “traidor”, baseando-se no seu recém-descoberto evangelho.
O nome Judas sempre esteve associado à perfídia, mudar agora o seu papel é alterar uma pedra basilar da história que nos tem vindo a ser contada desde há dois mil anos. Obviamente, que para a Igreja Católica a remota possibilidade de uma qualquer mudança teológica é assustadora. Alterar o papel de Judas, é assumir que esteve errada durante muito tempo, é por em causa a interpretação dogmática de evangelhos que, convém não esquecer, são histórias escritas por homens, logo falíveis.
Se há algo ao qual a IC sempre nos habituou, foi que reconhecer o erro nunca foi o seu forte, reconhecer que “30 moedas de prata” foram apenas uma manobra de diversão naquela que foi uma das (senão mesmo a…) história mais marcante do Cristianismo, parece-me improvável...
A ser verdade, será que não compete à IC um pedido de desculpas por nos ter andado a enganar durante todo este tempo?
Uma coisa é certa, Judas tem e terá sempre um papel importante no quadro cristão, independentemente da sua actuação ter sido a de cúmplice ou de traidor.
2 comentários:
Bem vindo ao "lodo"!!!
Não fazes a estreia por menos...
Onde há Judas a sério sei eu, e alguns com as quotas em dia!
Poix... Mas mesmo que não as tenham, há sempre Cristos prontos a ajudar...
Tudo em nome da participação cívica, digo eu!
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