sexta-feira, 18 de março de 2005

Angústias que acontecem

Nota-se nas diversas sessões de esclarecimento das candidaturas à liderança do PSD uma certa angústia de viragem de ciclo.por um lado, "ratos" há que, à míngua de poder (por alguns anos, supõe-se), falam em filantrópicas travessias do deserto.
Outros há que negam Pedro, como o homónimo deste negou Cristo (geralmente os que foram Cavaquistas, Nogueiristas, Marcelistas, Barrosistas, Santanistas, e hoje se preparam para serem Mendistas, desde a "primeira hora".
Por fim, há os que genuinamente olham com angústia a dificuldade de reformar internamente um partido em que, controlado pelo jogo redundante dos crónicos detentores de poder, não se torna chamativo para quem goste de reflectir com consequência. O problema é que quem joga "à bruta" não tem interesse no esclarecimento das bases, preferindo ridicularizar e excluir quem pensa ou é competente.
Não é sempre, mas acontece...

2 comentários:

Anónimo disse...

Estou à espera de uma opinião acerca do Congresso da JSD!!

P.S.(D) Não te esqueças do Gato Fedorento em Loulé dia 24 :)

Anónimo disse...

Como eu te compreendo, meu caro amigo e grande companheiro. Tive ontem no meu Oeste, o Marques Mendes, para um jantar de campanha. Foi interessante. Concordo com algumas coisas, mas..
Falta chama a este processo todo e acima de tudo falta alguma força de vontade.
Temo que se vá perder esta oportunidade(mais uma vez!), para se fazer a tão esperada renovação do partido. O mais provável e tendo em conta as interessantissimas visões de alguns companheiros, que eu pensava já estarem bem longe da vista e do coração, que insistem em regressar(para minha grande infelicidade), como dizia, acho que a renovação vai ser substituir incompetentes do passado recente, por incompetentes de um passado mais distante, o que me perturba solenemente.
Isto, claro, em plena ressaca de um congresso da J, muito quente e pouco produtivo.
Dou comigo a temer pelo futuro de duas coisas de que gosto muito: a J(sempre!) e o PPD/PSD.

Gostava que me ajudasses naquilo que encarecidamente te pedi. Sinto-me algo baralhado perante tal obra literária. Isto, como se alguém ainda presta atenção àquilo.

Se te quiseres rir um pouco com as minhas produções, envia-me o teu mail.

Um Abraço, do teu "grande" amigo.

Márcio Lopes