Julgo ser sensato este volte face na responsabilização dos proprietários dos restaurantes, hotéis, bares e discotecas quando um seu cliente puxe de um cigarro. No entanto discordo no que toca à manutenção da medida principal da lei, que é a proibição de fumar em todos os estabelecimentos.
Esta ideia de delimitação do país de norte a sul, como área não fumadora, não me parece o caminho certo para atingir resultados, para mais quando sabemos que, em muitos casos, nomeadamente junto da faixa etária mais jovem, o fruto proibido acaba sempre por ser o mais apetecido.
Sinceramente, concordo com os responsáveis dos estabelecimentos de hotelaria e restauração, quando dizem que o modelo a seguir seja o Espanhol, onde cabe aos proprietários a decisão de se fumar ou não no seu “estaminé”, devendo estes serem uniformes relativamente à totalidade do espaço e não segmentá-lo em zona de fumadores e não fumadores. A informação do critério escolhido deve ser visível, logo à entrada.
Em vez do Governo andar com trocas e baldrocas neste assunto, o conselho aqui do Je, é um aumento avassalador do preço do tabaco! Em vez de se andar a aumentar 5 e 10 cêntimos por maço de tempos a tempos, aumente-se 5€ o maço a ver se o consumo não desce drásticamente!
Eu, pelo menos, na qualidade de fumador confesso, não estaria virado para a sustentação um vício que, para além de ser extremamente prejudicial para a minha boa forma física (que já esteve bem melhor!), sacasse 7,60€ diários às minhas economias.
Sem medos… se há coragem para aumentar impostos e fechar maternidades, porque não para aumentar o preço da nicotina em 5€ o pack de 20 cigarros…
Nota: li há uns tempos, nem sei bem onde, que as tabaqueiras numa estratégia comercial com vista a diminuir o preço de venda ao público, face a elevados preços, presumo que nos “States”, diminuíam os maços de 20 cigarros para um número inferior, tornando-se mais acessíveis. Caso esta minha dissertação fosse colocada em prática, as tabaqueiras, provavelmente, iriam enveredar por esse mesmo caminho, à falta de melhor rumo, embora saibamos que dinheiro e imaginação não lhes faltam.
Esta ideia de delimitação do país de norte a sul, como área não fumadora, não me parece o caminho certo para atingir resultados, para mais quando sabemos que, em muitos casos, nomeadamente junto da faixa etária mais jovem, o fruto proibido acaba sempre por ser o mais apetecido.
Sinceramente, concordo com os responsáveis dos estabelecimentos de hotelaria e restauração, quando dizem que o modelo a seguir seja o Espanhol, onde cabe aos proprietários a decisão de se fumar ou não no seu “estaminé”, devendo estes serem uniformes relativamente à totalidade do espaço e não segmentá-lo em zona de fumadores e não fumadores. A informação do critério escolhido deve ser visível, logo à entrada.
Em vez do Governo andar com trocas e baldrocas neste assunto, o conselho aqui do Je, é um aumento avassalador do preço do tabaco! Em vez de se andar a aumentar 5 e 10 cêntimos por maço de tempos a tempos, aumente-se 5€ o maço a ver se o consumo não desce drásticamente!
Eu, pelo menos, na qualidade de fumador confesso, não estaria virado para a sustentação um vício que, para além de ser extremamente prejudicial para a minha boa forma física (que já esteve bem melhor!), sacasse 7,60€ diários às minhas economias.
Sem medos… se há coragem para aumentar impostos e fechar maternidades, porque não para aumentar o preço da nicotina em 5€ o pack de 20 cigarros…
Nota: li há uns tempos, nem sei bem onde, que as tabaqueiras numa estratégia comercial com vista a diminuir o preço de venda ao público, face a elevados preços, presumo que nos “States”, diminuíam os maços de 20 cigarros para um número inferior, tornando-se mais acessíveis. Caso esta minha dissertação fosse colocada em prática, as tabaqueiras, provavelmente, iriam enveredar por esse mesmo caminho, à falta de melhor rumo, embora saibamos que dinheiro e imaginação não lhes faltam.
4 comentários:
Aquilo que propõe iria transformar o tabaco num vício de ricos, ou então “fomentar” o contrabando.
É uma guerra muito difícil, contra interesses económicos e hábitos difíceis de erradicar.
Caro Vítor Ramalho:
O “assalto” às carteiras fumadoras, caso se queira mesmo diminuir o consumo, parece-me o único meio, a única forma de fazer frente à dependência, falhadas que estão todas as outras. Lembre-se que, quando do último aumento, muitos dos que fumam davam a sua concordância!
Convém referir que estava a falar (escrever, neste caso!) numa óptica de diminuição e não de extermínio total do consumo, luta à qual alguém terá sempre que ceder, sejam os fumadores ou os que se sentem prejudicados pelo vício de terceiros.
Os prejuízos à saúde pública são conhecidos, mas infelizmente ignorados. Apesar dos intentos da classe governante em chocar os dependentes, estes não lhes passam patavina! Não me parece também que sejam imagens nos maços de tabaco que venham alterar o panorama.
Se o objectivo é mesmo diminuir, então comecemos por algum lado.
Abraço.
Sem outros comentários por falta de tempo, mas só para confirmar a sua última afirmação:
Na alemanha há maços com 17 cigarros.
PS: Concordo com o aumento dos preços (e uniformização dos mesmos no espaço Euro) e concordo com a proibição de fumar dentro dos restaurantes e cafés.
el__sniper:
Só estamos em dasacordo no que toca à proibição de fumar nos estabelecimentos de restauração. Aí, como disse no post, alinho mais com o modelo Espanhol.
Abraço.
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