No chamado "dia dos namorados", a experiência proposta pelo CTA era rever a mítica película de Murnau - datada de 1927, marcou o início do percurso “hollywoodesco” do realizador, vencendo três Óscares, na primeira edição do galardão).
O Filme conta uma história de amor campestre, cuja subsistência é ameaçada pelas tentações da urbe (personificadas, claro está, numa mulher da cidade), compondo uma metáfora que, já desligada da dicotomia campo-cidade, ainda colhe sentido na destruição dos afectos pelo consumismo e pela ascensão do “ter” sobre o “ser”.
O que ainda tornou este serã mais aliciante (do que pode contar-se...) foi o facto de a banda sonora ser tocada ao vivo, a lembrar a memorável exibição (em 2002, creio) de "Alexandr Nevskiy" de Eisenstein, com a música de Prokofiev tocada pela Orquestra do Teatro Nacional de São Carlos.
1 comentário:
Não posso deixar de dizer que subscrevo tudinho, acrescentando que muito orgulho sinto ao ver que a minha cidade tem sido exemplar na política cultural e que isso se deve não só à autarquia e ao seu programador cultural mas também a alguns rostos da sociedade civil que se aliam na dinamização dos espaços culturais locais.
No caso do filme-concerto de 14 de Fevereiro passado a iniciativa foi levada a cabo com a "Aurora, Rede Criativa de Programação e exibição de Cinema", sobre a qual se pode conhecer mais aqui:
http://www.aurorarede.com/
http://videos.sapo.pt/TyMMqSeVK8HMwjKD7kuz
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