Com frequência assisto ao arreliar do nosso M.I. Administrador quando constata que, de sondagem para sondagem, sobem as intenções de voto dos portugueses no PCP e no BE.
Pois bem, hoje cabe-me a penosa tarefa de alertar para mais um sinal de declínio da direita portuguesa: o PCP regressou à posição de terceira força política na Assembleia da República.
O acontecimento deve-se ao facto do deputado José Paulo de Carvalho, eleito pelo CDS-PP, ter procedido à sua desfiliação do partido centrista. Esta saída decorre de divergências quanto à recondução de Paulo Portas na direcção do CDS-PP, desfiliação que se soma à de Mota Campos, João Anacoreta Correia e outros nomes sonantes do partido, sendo que a debandada já perfez praticamente uma centena de militantes...
Conclusão: Paulo Portas acaba de reconquistar com uma maioria invejável o seu lugar ao sol à frente dos centristas, mas - e escrevo-o à boleia de uma espécie de teoria da causalidade adequada - desperdiçou o bronze do pódio na AR e algumas das 'vantagens' que o 3º lugar tem. Para já, viu-se obrigado a deixar a vice-presidência da comissão de inquérito ao caso BPN... e vê o pequeno CDS tornar-se mais diminuto a cada dia que passa... Caso para dizer que "não há bela sem senão.."
Conclusão: Paulo Portas acaba de reconquistar com uma maioria invejável o seu lugar ao sol à frente dos centristas, mas - e escrevo-o à boleia de uma espécie de teoria da causalidade adequada - desperdiçou o bronze do pódio na AR e algumas das 'vantagens' que o 3º lugar tem. Para já, viu-se obrigado a deixar a vice-presidência da comissão de inquérito ao caso BPN... e vê o pequeno CDS tornar-se mais diminuto a cada dia que passa... Caso para dizer que "não há bela sem senão.."
1 comentário:
Apesar de tudo o que Paulo Portas poderá ter feito, sou contra a desfiliação de membros do partido. E nem sequer a compreendo.
As pessoas (neste caso os presidentes) passam e os partidos ficam. Ficam com a sua ideologia e com as suas convicções.
Não gostam de PP então é muito simples... encostem ás boxes durante uns tempos, até outubro 2009.
Pior ainda é o que fez o deputado. Seria mais correcto, a meu ver, abandonar o cargo de deputado.
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