quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
Dificil, mas de boa vontade...
P.S. Isto levou meia hora!!!
曽大コエっ時毛家毛家k絵尾
domingo, 28 de dezembro de 2008
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
Se a moda pegasse por cá...
E enquanto o maior grupo de calçado português se vê a braços com a crise, a empresa de sapatos Baydan soma e segue à conta do episódio entre um jornalista iraquiano e George W. Bush. O modelo "bye bye Bush" tem sido tão requisitado que a fábrica teve de contratar mais de uma centena de trabalhadores para fazer face às encomendas...
Se a moda pega por cá... a indústria de calçado agradece!
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Ainda há Natal no Lodo e no Cais
domingo, 21 de dezembro de 2008
sábado, 20 de dezembro de 2008
E um murro nos cornos, não?!
Já não tenho palavras para transmitir o nojo que este ditador me causa.
Isso e a epidemia de cólera que já matou mais de 1000 pessoas...
Isso e as notas de cem mil milhões de dólares locais (cerca de 14€ !!!) que foram emitidas uma semana depois de outras que valiam apenas quinhentos milhões...
Tanta gente que morre e que faz falta, diria o meu amigo Vasques...
Natal das Clínicas
A ideia é simples: cada grupo toca três músicas originais e uma versão de uma música (cover, como se diz na América e na Cela Nova, em Alcobaça...) à escolha.
Este ano, os cuidados de saúde desta clínica nocturna estiveram a cargo de cinco especialistas;
- Bunnyranch: revelaram-se grandes figuras (ou não fosse rapaziada de Coimbra...), com música bem ritmada e com um toque agradével de retro.
- Norton: cumpriram, não desagradam. A pedir nova audição.
- The Room 74 surpreendem pela secção de metais, que empresta um toque muito original à boa música que fazem.
- Loto: gente com experiência que peca pela algo espalhafatosa presença do vocalista, que devia dedicar-se mais à cantoria do que à encenação dos telediscos (videoclip segundo a doutrina da Cela) que viu na meninice.
- The Gift: outra galáxia. Bom som, boa voz e o título de propriedade do estabelecimento deram-lhes o domínio da noite.
Gostei mesmo!
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Não há bela sem 'senão'
Conclusão: Paulo Portas acaba de reconquistar com uma maioria invejável o seu lugar ao sol à frente dos centristas, mas - e escrevo-o à boleia de uma espécie de teoria da causalidade adequada - desperdiçou o bronze do pódio na AR e algumas das 'vantagens' que o 3º lugar tem. Para já, viu-se obrigado a deixar a vice-presidência da comissão de inquérito ao caso BPN... e vê o pequeno CDS tornar-se mais diminuto a cada dia que passa... Caso para dizer que "não há bela sem senão.."
Guerra ao Consumismo (em época natalícia!)
Para quem ainda está longe de terminar a lista de compras natalícias, fica aqui uma sugestão sui generis, que muito tem dado que falar(até chegou ao Telejornal!): uma tshirt com alarme, daqueles que por tudo e por nada ecoam pelos centros comerciais e tantas vezes nos fazem corar de vergonha quando o episódio sucede connosco..!
O própósito desta ideia é demover-nos de entrar em lojas, numa guerra aberta ao consumo compulsivo e ajudando ao equilíbrio do nosso orçamento...!
O que eu acho é que se a tshirt fosse feminina seria muito mais adequada... e muito mais comprada!! Eu, por exemplo, não estou a ver nenhum homem a quem esta tshirt faça falta. Já quanto a mulheres...
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Lisboa, ele há meninas e moças
Se os ciclos políticos se deveriam construir com base em legislaturas e mandatos autárquicos, desde 2003 que este dirigente laranja vem a provar as vicissitudes que marcam o trajecto político de um homem. Fazendo as contas, vemos um candidato a Lisboa, líder do PSD, primeiro-ministro, candidato a primeiro-ministro, político em período de reflexão, 'escritor', parlamentar, líder da bancada parlamentar, candidato às directas do PSD contra a Dra. Ferreira Leite e Pedro Passos e, novamente, candidato a Lisboa.
E pasmem-se os demais, bem capaz de vencer as eleições na capital.
Basta para tal a conjugação de alguns factores:
A fragmentação de votos à esquerda, com a candidatura de Helena Roseta sem apoio partidário do PS e a lógica esquerdista presente na vaga de Manuel Alegre;
A campanha certa, a do menino guerreiro que volta a 'casa' para concluir o sonho de Lisboa, com a preciosa ajuda da Figueira da Foz - novamente.
Uma coligação à direita, que não dispersa os votos do centro laranja - os eleitores do centro PPD lisboeta não são tão sensíveis ao CDS PP como se de legislativas se tratassem.
E a mais importante, que a bem dizer já está conquistada - as juntas de freguesia que são laranja. Poderá parecer acessório para quem faz belíssimas análises, mas em cada bairro lisboeta a junta é fundamental no enraizar de relações e dependências, e se estes núcleos tão importantes (tão mais importantes que qualquer outdoor) no contacto com o eleitorado fizerem a candidatura do Dr. Santana, as probabilidades de Lisboa voltar a ser laranja são... boas.
Pergunta do dia
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Sugestões de Natal: momentos de génio
As razões são mais que muitas: o surrealismo de "Dr. Optimista", a crítica mordaz de "Morremos a rir", a recuperação reinventada de "Bem Bom" (Doce - quem mais se atreveria a cantar esta música e a juntar-lhe o som de um cravo?) e de "Faz parte do meu show" (Cazuza), a sofisticação de "O Estranho Caso do Amante Preguiçoso" e a batida acelerada de "Turbina & moça", são as mais fortes, a meu ver.
E como se um dos mais brilhantes poetas contemporâneos (assumo integralmente o que digo) não bastasse, juntaram-se-lhe Rodrigo Leão, Slimmy, Paulo Furtado (The Legendary Tigerman) e Armando Teixeira.
sábado, 13 de dezembro de 2008
Os gazeteiros
O facto é lamentável e não é novo. O problema é que a própria conferência de líderes da AR já agenda, regra geral, temas menores para os dias que antecedem os fins de semana ou as férias (este caso era excepcional, sendo uma quinta-feira que precedia um fim de semana prolongado). A "balda" não é nova e, de 2002 a 2005, era dramático o esforço do Dr. Luís Marques Guedes (então membro da direcção do grupo parlamentar e actual Secretário-Geral do PSD) e do secretariado para levar os senhores deputados a votar e, pior, para os manter no plenário. E se em alguns casos os deputados estão a fazer trabalho político relevante (nas comissões raramente estarão, pois as mesmas não coincidem com o plenário, salvo excepções), a maioria das vezes estão é mesmo "noutra" (quando a ética adormece, é também para isso que serve a alínea de justificação de faltas que se dá pelo nome de "trabalho político", embora nada se possa provar neste ou noutros casos)
No entanto, não nos iludamos: quando chegar a altura de fazer listas, como estiveram nos gabinetes a traçar a estratégia apropriada (vulgo, cacicar)muitos lá estarão (como de há muitos anos a esta parte), ainda que, num ou noutro caso, não selhes conheça uma ideia ou a participação em algo que tenha mudado para melhor a vida dos portugueses.
Somos um povo que “vai lá” muito na base da autoridade superiormente imposta, pelo que resta saber se Manuela Ferreira Leite terá a mesma coragem disciplinadora que se não vê na elaboração de listas do PSD desde os tempos de Cavaco Silva. Se o pacto com o (por ela) nunca prezado Santana Lopes se entende (não havia com nome que quisesse arder na fogueira de Lisboa, aproveitando ainda para retirar força real às reivindicações de um novo congresso), mal se entenderá se a líder laranja contemporizar com a miséria que toda a gente diz que tem sido a actuação genérica do actual plantel parlamentar (claro que todos os que o disseram o negarão agora).
Nota final para sublinhar que mal andou Paulo Rangel (líder parlamentar) ao justificar o regabofe que inviabilizou a primeira derrota real de Sócrates no Parlamento. Maria de Lurdes Rodrigues não teria como não se demitir se os nossos 28 ou 30 representantes tivessem feito a fineza de cumprirem o seu dever e justificarem o seu salário (que, ao que sei, nunca "falta"), atrasando a ida para fim de semana prolongado (exceptuo os que tinhem justificação real). É certo que não tem responsabilidade pessoal (como disse no fim da reunião do grupo parlamentar convocada para se desculparem uns aos outros), não é menos verdade que provou alguma falta de autoridade, quando não censurou a imensa gazeta, no momento da sua verificação.
Da faixa preta para a bata branca
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
domingo, 7 de dezembro de 2008
Faltas Injustificadas
Face a uma situação como estas devemos questionar se os nossos representantes estão cientes da responsabilidade que têm no exercício das funções para que foram eleitos e até que ponto é que estes são escolhidos de acordo com padrões de mérito e qualidade e não através de tráfico de influências, cunhas ou cacique. Devo salientar que esta situação não é um caso isolado, são muitas as sessões onde não comparecem um grande número de deputados – não só do PSD mas de todos os partidos.
É plausível que alguns deles tenham justificações credíveis para as suas faltas (consta que 5 dos deputados estavam em missão parlamentar), o que me parece menos lógico é que 30 deputados tivessem algo de mais importante para fazer exactamente no mesmo dia, com a agravante de ser uma sessão para a qual tinham sido expressamente convocados, dada a sua importância.
A atitude que estes deputados tiveram, prejudica fortemente a credibilidade do partido que deveria dar o exemplo na oposição ao governo. Esperemos que estas atitudes tenham consequências e que nas listas de deputados às eleições de 2009 se privilegiem aqueles que possuam efectivas qualidades para desempenhar a actividade parlamentar, encarando-a com a seriedade que esta merece.
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Palpites V
Se as respostas foram sinceras, há quem admire a teimosia reformadora da Ministra. Pergunto-ma apenas sobre quanto mais tempo conseguirá o Primeiro-Ministro pagar o preço da sua má gestão da comunicação...
Modernidade insurrecta
É neste último género que se centra a exposição que, até dia 11 de Janeiro, pode ver no Museu Thyssen, em Madrid.
Por lá encontrará pinturas de Franz Marc, Paul Klee, Heinrich Maria Davringhausen, Kandinsky e do nosso Amadeo de Souza Cardoso, entre outros. Muito interessante!
Prado viçoso
Veja em telas como se contavam histórias (com predominância de tema sbíblicos) de forma superior. Imperdível! São só 5 a 6 horas de carro...
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
A Caixa
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
O lado negativo da Fenprof
Todavia, este método de cedências progressivas feitas nas garras do impagável Mário Nogueira (Fenprof) é um logro! O sujeito em causa é um marxista-narcisista (que isso do leninismo já era...) que só se contentará com o "correr de sangue".
Dito de outro modo, a negociação não é séria por parte da Fenprof (como raras vezes o foi por parte da própria CGTP, na concertação social); agora que a Ministra cedeu em vários pontos (aulas assistidas, formação dos avaliadores, etc...), o impagável Mário Nogueira diz que só aceita uma mera auto-avaliação, este ano.
Mais valia dizer que não quer que os professores sejam avaliados, o que, acredito, não terá muito a ver com o real desejo daqueles em nome de quem diz falar.
Seria bom que os professores (gente séria, na esmagadora maioria) se revoltassem contra sujeitos como este que, em vez de os defenderem com ética negocial, vampirizam tempo de antena!
É só paranóia, mania da perseguição...
Devo ser eu que já sonho com fantasmas...
terça-feira, 25 de novembro de 2008
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Ora bolas...!
Coelhos, canela, casamento... CONGRESSO!!!
Apesar das reclamações manifestamente infundadas, pois o incumprimento do estabelecido deu-se por terceiros, e nunca por causas que me sejam imputáveis e porque TRABALHO A SÉRIO (não há cá papers nem photos) aqui fica o tão esperado relato!!!
Aos 22 dias do mês de Novembro de 2008, por hora indeterminada - mas a rondar a hora de almoço - reuniu a Assembleia do Lodo, SAD (SAD: Sociedade anónima desportiva, e não SAD = triste em inglês... no PhD here, please!!!!), na Pá-teira de Fermentelos, local escolhido pela COC (Comissão Organizadora do Congresso) pela facilidade de acessos. Não tem nada que saber: A1, saída Aveiro Sul, esquerda, esquerda e já está... é só procurar o local do casamento!!! Sendo que, da lista de presentes constavam, o Capitão, a Doce Gata das Botas, o Casperzinho, o Morgadinho do Canavial, a Rómizinha, a Drª Sarinha, e o Engº Coelhinho JP - TUDO MALTA ILETRADA, MAS MUITO POLIDA (ninguém regurgitou no final da refeição)!!!
Apesar da ordem de trabalhos não ter sido igual para todos os congressistas, até porque os trabalhos iniciaram-se em locais - carros - distintos, terminando do mesmo modo, mas com todas as moções aprovadas, o gathering deu-se à hora do maior trabalho: o REPASTO (almoço para alguns, evento prandial para outros...)!
Com uma vista para uma paisagem de sonho, houve quem ingerisse um bacalhau com natas ou uma vitela à Lafões - adivinhem quem comeu o quê, para nos divertirmos!!! - e "buburicasse" um Dão, que não foi dado, mas que inspirou o resto da tarde. Ao fim e ao cabo, quisemos ter um papel de críticos gastronómicos e estivemos a provar e aprovar o catering do casamento.
E o que é o casamento senão a consumação abençoada de um desejo carnal inusitado!?!? NADA! Por isso a noiva veste de verde, normalmente nesta ocasião, na esperança que o noivo diga mesmo "SIM", e que não se canse dela num mês ou 2... E se se cansar?!?!? No ponto terceiro da ordem de trabalhos, o Capitão (já estou de pé) ensinou aos nossos juniores todos os termos relacionados com o acto de auto-satisfação do macho... Foi um momento inolvidável... Nunca mais olharemos para um palhaço ou um pessegueiro da mesma maneira!
Há, contudo, quem já estando casado e não tendo a chama da paixão no seu matrimónio, enfie o barrete - neste caso, chapéu, porque a ocasião o merece - sim, já passava das 15h quando se deu o enlace, e havia gente de chapéu... Mas nós preterimos o protocolo para tomarmos as dores dessa senhora e dos restantes convivas que comeram os restos do nosso bacalhau e da vitelinha!
Mas... o que acontece quando a rotina se instala na vida das pessoas!?!?!? Ora, o diário Jornal de Notícias, essa referência da imprensa escrita nacional, tem a resposta para esta e outras questões, dedicando-lhe diariamente página e meia de Crónicas para os leitores conjugalmente entediados... Compulsada a publicação, ficamos a saber que a crise também se instalara nos meandros das profissionais anti-rotina que, imagine-se, já só pedem 20 beijinhos em troca de conselhos matrimoniais experientes (pois algumas delas eram casadas e carentes!!!) e O... completos, até ao fim!!!
Certo é que, só com muita broa de canela se consegue digerir a falta de cultura e perspicácia das aquisições juniores do plantel... Ouvimos coisas de arrepiar. COMO É QUE ALGUÉM PENSA QUE O SENHOR PROFESSOR É O MARCELO REBELO DE SOUSA OU O VITAL MOREIRA?!?!?!?!? Senhor, perdoai-lhes que não sabem o que dizem... E soubera eu, nesse momento, que a Doce estava gata das botas, que tinha metido lá os "piquenos" e agitado vigorosamente... Andam todos baralhados! E até conseguiram empedrenir o saudoso Xico Sá (Carneiro... dah...), que com tanta falta de cultura ficou escuro de raiva e especado de tão incrédulo.
(1.Os preliminares e pósliminares das viagens não foram redigidos para não ferir susceptibilidades e afins...
2. A foto das bolas está em posição intencional: é para nos dar a volta à cabeça!!!!)
Eu elitista me confesso
Todavia, depois de ter visto o mesmo "Lago dos Cisnes", numa noite de fim de ano, no Teatro Nacional de Zagreb e de ter assistido, também em noite de reveillon, ao "Quebra Nozes" do mesmo Piotr Ilitch Tchaikovsky, no Bolshoi, confesso que a sala do Coliseu dos Recreios sabe a pouco... E, ainda por cima, não traziam orquestra.
É um pouco o mesmo "saber a pouco" que experimentei quando vi ópera no Coliseu, depois de o ter feito no São Carlos...
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
E vão 3...
Comparando, diria que foi, de longe, aquele que teve melhor acústica, ouvindo-se distintamente a orquestra, algo que nem sempre se conseguira fazer com qualidade em Lisboa e em Coimbra.
De todo o modo, o mesmo alinhamento, maestro diferente, numa noite bem passada no berço da Nação.
Sem comentários
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Suspender a parvoíce por 6 anos
- As afirmações foram proferidas numa ocasião (um almoço organizado da Câmara de Comércio Luso-Americana) em que a Premier laranja atacava a governação de José Sócrates, sublinhando que não podem fazer-se reformas que contendam com interesses de determinados grupos profissionais, virando a opinião pública contra os mesmos, no intuito de os fragilizar. No caso, acho que falava do sistema judicial.
- Era uma ironia dirigida ao modus operandi socialista tão fácil de entender que, vendo o video, se escutam com facilidade os risos da assistência.
- Alberto Martins (líder parlamentar do PS) sabe-o e foi oportunista; Luís Filipe Meneses queixou-se deste tipo de ataques e, agora, usa-os.
- Ninguém de bom senso acha que a Dra. Manuela defende, realmente, a suspensão da democracia.
- Toda a gente já pensou nisto, dada a sociedade corrupta e sem civismo em que vivemos. Pense-se até que, em contextos diversos, os Generais Garcia Leandro e Loureiro dos Santos já alertaram para o limite em que os nossos péssimos políticos (falo da média) estão a colocar o regime democrático.
- Concordo que uma pessoa com o traquejo político da nº1 social-democrata não pode "pôr-se a jeito" desta forma, mormente quando não tem vocação para dizer graças (a este nível só mesmo o insucesso de Durão Barroso, quando, no congresso de Viseu, comparou Santana Lopes a um misto de "Zandinga e de Gabriel Alves").
Feita a análise política, sublinho que o empolamento que os media estão a dar ao caso só pode trazer maus resultados para os próprios, a médio prazo, já que, ao acossarem uma política de elevado padrão ético e muita densidade política, estão erodir o resto da classe política que ainda preza a política com substância e que ainda estima a pluralidade de opiniões. E o problema ainda se agrava mais se pensarmos nos "consumidores de política" (leia-se, potenciais eleitores) que aí vêm, dada a ignorância mínima garantida que está a sair das nossas escolas...
Valia a pena era todos suspenderem a parvoíce, e não era por 6 meses...
Palavras, actos e omissões
Com agrado (ma non troppo) vêmos cinco histórias, de forma alternada, a decorrerem diante dos nossos olhos: a de uma família com as suas acções e a interacção de feitios, a de um grupo de jovens adultos (homens) e os excessos grupais que daí decorrem, a das adolescentes que tiram fotografias ousadas de si mesmo e bebem sem moderação, tornando-se vulneráveis a estranhos, a de uma escola em que uma professora corre o risco de ser ostracizada por não encobrir erros de colegas e a de uma viagem de autocarro em que uma criança é persuadida pelo pai a assumir um pequeno dano que não causara, ante o silêncio complacente da real culpada.
Ou seja, excessos e erros vulgares em vidas comuns, a proporcionarem visionamente único, num dia em que outro entretenimento lhe não seja oferecido ou em que o tempo convide a sofá e lareira.
Lê-se
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Balada da Despedida
Adoro a cidade onde nasci e morei, ininterrupta e diariamente, até aos meus 30 anos e onde ainda passo os fins de semana (excepto os bocados dos ditos em que sigo a Briosa) e os dias de semana ou as férias que posso.
Aliás, este meio lamento passa a lamento inteiro em relação às estratégias que sucessivos executivos centrais e camarários não tiveram para que a Cidade fosse não só um pólo de saber (mérito quase exclusivo da Universidade e das nossas excelentes escolas do ensino básico e secundário), mas também um dínamo empresarial que gerasse emprego para fixar os seus e captar criatividade de outras paragens. Quase nada se fez nesta área e até a Universidade, asfixiada pela avareza do ministério e pelo conservadorismo da instituição, foi empalidecendo no contexto universitário geral, embora não perdendo a liderança qualitativa de que sempre desfrutou e que é reconhecida internacionalmente.
No fim-de-semana passado resolvi passear por alguns dos locais que fazem parte da minha idiossincrasia coimbrã… Todavia, fiquei com a ideia de que, também nos detalhes, a Coimbra que adoro anda tristonha.
A começar pelo altar gastronómico onde voltei a pôr as papilas gustativas em ascese que, fruto da emergência das cadeias de fast-food, de propostas visualmente mais modernas e da crise económica, não tem já o esplendor de outrora, apesar do serviço esmerado e do alvo de deglutição bem demarcado.
Saído do comedouro, passeio pelo que sempre chamei de Parque da Cidade (Parque Doutor Manuel Braga) e vejo folhas sem conta a pedirem cama mais confortável do que o inevitável enleio com os pés dos transeuntes.
Depois, anima-se-me o espírito ao pensar que vou estrear-me na travessia pedonal do Mondego (décadas depois da última vez que o fio de água do nosso Basófias – falo do original; ou seja, o rio – o permitiu pelo leito), pela Ponte Pedro e Inês. Aí chegado, dói-me a alma ao ver vidro estalado, lâmpadas em falta e outras sem revestimento. Sei que a culpa é dos selvagens que vandalizam a nossa querida Lusa Atenas, mas também estou bem cônscio de que há que repor imediatamente, pois o desleixo convida a mais vandalismo.
Na outra margem, aplaude-se a estética da vedação a jusante (a que fica do lado da Ponte de Santa Clara) da Praça da Canção ou queimódromo, como lhe chamam na gíria académica, mas abomina-se aquela que fica a montante (para o lado da Ponte Rainha Santa Isabel), feita de uma chapa horrível que estraga o bem conseguido arranjo arquitectónico da área envolvente.
À volta, embora possa compreender-se a opção pelos materiais sintéticos, desgosto-me com o mau estado de conservação do enorme urso que faz as delícias de miúdos e graúdos…
Falta um pouco de maquilhagem à nossa velha e querida Coimbra…
Adorei
Com base em eventos que sucederam, ao menos em parte, a Di Gregorio, o filme olha com ternura a velhice, com conformidade e criatividade latinas a resolução de um dos mais comuns problemas quotidianos (falta de dinheiro para pagar contas, facto que leva o personagem principal a tomar conta de três senhoras de idade, para além da sua mãe, que já estava ao seu cuidado) e com fino humor (ao melhor estilo italiano) as relações e ralações humanas.
Acresce que, no fim, o realizador/actor, sem vedetismo, teve uma simpática sessão de convívio com os presentes (fotografias e autógrafos incluídos) ao invés do que, à noite, faria Paul Auster.