Agora, o que me revolta é que os maus perdedores se refugiem em estereótipos que não são passíveis de ser aplicados a esta eleição - fazendo crer que a batalha se travou entre Lisboa/Província; Elites/Bases; Pseudo-Intelectualismo/Populismo, e por aí fora…
domingo, 30 de setembro de 2007
Directas PSD - Ilações e Elações
Agora, o que me revolta é que os maus perdedores se refugiem em estereótipos que não são passíveis de ser aplicados a esta eleição - fazendo crer que a batalha se travou entre Lisboa/Província; Elites/Bases; Pseudo-Intelectualismo/Populismo, e por aí fora…
Nota
Os tais senadores ou notáveis, a quererem fazer brincadeiras entretanto, convém que não se lembrem apenas agora da possível estatística.
Pilhas Duracel.. e dura e dura e dura...
Nada de surpreendente visto que, no essencial, são mais do mesmo.
sábado, 29 de setembro de 2007
Há gente burra paga por nós
Primeiras notas do Requiem
- Credibilização à medida da conveniência.
- Cinzentismo enfadonho na oposição.
- Autorizar os colaboradores mais próximos a tratar com punho fechado e língua de prata quem discordava, ainda que criticasse Mendes com elevação.
E escusam os "donos" do Partido de dizer que vem aí isto ou aquilo. O que vier vem por mérito do dr. Menezes, mas também pela arrogância dos que escolheram o Presidente cessante por resignação ("do mal, o Mendes").
sexta-feira, 28 de setembro de 2007
Valha-nos Deus
Primeiro, porque mostrou que o futebol não pode sobrepor-se aos assuntos de Estado (a análise das eleições no PSD é-o).
Depois, porque, sendo mediático, mostrou a uma televisão que a lógica do lucro/audiências pode não ficar impune.
Por fim, recuperou pontos, numa altura em que o ambiente interno faz o PSD oscilar entre a happy hour numa loja Imaginarium e uma festa de homenagem póstuma a Boris Ieltsin (será difícil explicar que ninguém bebeu...).
quinta-feira, 27 de setembro de 2007
O que sobrou do Partido
Por outro lado, porque tenho dificuldade em distinguir entre a escuridão que faz à meia-noite e aquela que se sente às três da manhã…
A meu ver, como tenho dito, não saem isentos de culpas os chamados “barões”, que indicando implicitamente que fazem uma escolha do tipo “do mal, o Mendes”, não se fizerem ao caminho para encontrar uma solução entusiasmante, sussurrando a desculpa táctica de que o não faziam para evitar dividir o eleitorado de Marques Mendes, assim matando esperanças acrescidas a Menezes.
Já Luís Filipe Menezes podemos abonar com o soberbo trabalho na Câmara de Gaia e com um estilo mais “colorido”. Mas é também este último que podemos arrolar como incógnita, dado que o PSD ainda sofre com o “excesso de cor” do estilo de Santana Lopes. Em segundo lugar, causa apreensão, para quem conheça, parte da comitiva que, entre outros, inclui alguns dos estrategas do naufrágio de 2005 e respectiva metodologia.
Juntemos a isto as lamentáveis novelas em torno do pagamento de quotas por Multibanco e vales postais e o episódio do “vota e não vota” dos militantes dos Açores e temos que o PSD, na genial frase de um amigo, está entregue “ao que sobrou do partido” (descontadas as figuras de proa que, evidentemente, têm reconhecidos méritos, quer causem mais ou menos entusiasmo).
E nem custa reconhecer que ambos os candidatos falam com propriedade do peso do Estado na economia e na sociedade, do défice, da saúde, das pequenas e médias empresas e dos grandes investimentos que, por exemplo, são o grande trunfo da governação de Gaia.
Porém, como no ilusionismo, importante é a mão que o mágico esconde… Que sociedade teremos daqui a vinte anos, se cada um deles concretizar o seu ideal social (aceitando como premissa de partida que o têm)? Que medidas têm, a mais daquelas de gestão corrente, para que Portugal cresça mais do que o resto da União Europeia e, assim, mostre que lemos as lições da Irlanda? Que ética propõe para os tempos da novas tecnologias, do consumismo exacerbado, do terrorismo, do relativismo moral e da criação de direitos de propriedade sobre seres humanos?
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
Pago eu ou pagas tu?
"Beauty is nothing without brains"*
Vídeo do Concurso Miss Teen USA, no qual uma candidata dá uma disparatada resposta a uma simples pergunta do júri, facto que veio relançar a eterna discussão da associação de beleza à falta de inteligência.
domingo, 23 de setembro de 2007
Prémio "Então, por que é que não dizes aos acólitos que te imitem na tolerância?!..."
sábado, 22 de setembro de 2007
Se pedirem com jeitinho...
Mais a sério, parece que fizeram um referendo lá no sítio, com uma afluência de 79% e que 97% terão imitado em relação a Chisinau (capital moldava) o que Mário Lino disse em relação ao aeroporto na margem sul: "jamais" (agradece-se a fineza de ler em francês)! A fonte é da Transnístria (ou Pridnestrovie ou Pridnestrovskaia Moldavskaia Respublica) e resta saber se o destino que vão ter é o da Ota...
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
Porque nem todos os russos são inteligentes...
terça-feira, 18 de setembro de 2007
4 a 3
Ou seja:
Menezes 57%
Mendes 43%
Porém, há que explicitar o método e algumas notas sintomáticas:
- Dos 7 membros do "Lodo" que militam no PSD (a Sara, a mais de andar sem pachorra para nos aturar, tem outras "cores"), apenas dois garantiram ter o seu voto determinado (um para cada lado), oscilando os demais entre o voto branco e o "seu" candidato.
- A "sondagem" foi feita com o pressuposto de que era necessário escolher um dos dois candidatos (Castanheira Barros foi excluído para dar hipótese à concorrência).
- Está tudo agoniado com o que vê no PSD...
Do partido de elite ao partido “delete”
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
Zapping
domingo, 16 de setembro de 2007
O "Lodo" errou
É que tive uma falha temporária de memória e esqueci-me que numa bancada de 77 deputados, temos Miguel Frasquilho, Patinha Antão, Adão e Silva e uma indefectível de Marques Mendes.
AQUI
sábado, 15 de setembro de 2007
Galhardia
- Respeitámos o adversário e a nossa bandeira, não nos encolhendo.
- O jogo foi, dentro e fora do relvado, uma festa.
- Ganhámos o respeito dos adversários que, sem fazerem o jogo das suas vidas, nunca abrandaram a carga, à boa maneira da moral prática do mundo anglo-saxónico.
E pego nesta referência à maneira anglo-saxónica de estar na vida para dizer que, em Portugal, é isto que nos falta no futebol, no trabalho, na vida quotidiana e na política...
sexta-feira, 14 de setembro de 2007
Caro Ricardo (bancada parlamentar):
Pedro Santana Lopes, como quase todos antes dele, foi permeável à "mercearia" a que os partidos normalmente se entregam na distribuição de lugares.
Em bom rigor, deveria pensar-se de que equipa parlamentar se precisa à chegada, assim constuindo um "plantel" equilibrado por especialidades, características pessoais (tribunos, negociadores, técnicos, etc) e, moda oblige, de género.
Porém, "diz-me quantos votos tens, dir-te-ei o teu lugar numa qualquer lista" é mote mais comum, com as consequências que se sabe...
E o pior, caro Amigo, nem é o futuro do "administrador do Lodo" (que a amizade te leva a citar) que está em causa, mas sim o futuro do País, que se afunda a cada estudo estatístico publicado pela União Europeia, entre outras coisas, por estar tão mal servido de classe política.
Quanto a Marques Mendes, creio que mostra que quem nasce para uma coisa nem sempre consegue ser outra e que há coisas que o tempo não melhora.
Se já era mau que o premier social-democrata atacasse o seu exército (mesmo que mau, é o que tem), tentar disfarçar o que disse (basta ver a edição de ontem do "Público") ainda me parece pior (note-se, todavia, que me enojam as vozes púdicas que andam, desde 2005, a dizer o mesmo que Marques Mendes, mas que agora parecem chocadas). Seguiu a marcha do caranguejo...
Já que assumiu uma crítica (para mais, não totalmente infundada e, menos ainda, inaudita), deveria manter o que disse e mostrar com que critérios vai corrigir o tiro. O pior, já se sabe, é que os critérios serão mais ou menos os mesmos, mudando apenas as lealdades a contentar.
Aceita um abraço amigo do
Gonçalo
quinta-feira, 13 de setembro de 2007
Dias de Tempestade
Não estando inclinado a votar em Marques Mendes, reconheço que essas declarações foram das mais certeiras que Marques Mendes fez nos últimos dois anos, pelo simples motivo que só não vê quem não quer, e que o Grupo Parlamentar da coligação PSD/PPM/MPT é mesmo fraco.
Podemos começar com as quatro boleias aos tipos do MPT e aos monárquicos, que para além de não acrescentarem valor à bancada, são irrelevantes do ponto de vista eleitoral. Posso estar a ser injusto, mas não me lembro de uma única vez que essas personagens se tenham destacado em ambiente de assembleia da república, nem de nenhuma proposta que tenham feito.
Podemos também falar da deslocalização de deputados de norte a sul, até às ilhas, sendo um erro de casting à escala nacional.
Poderá haver ali falta de liderança para que o grupo funcione bem, dirão alguns, outros (ou os mesmos!) que Marques Mendes não tem capital para proferir tais declarações, visto que não se tem destacado, ou então que Marques Mendes enquanto líder do partido nunca deveria ter proferido tais coisas.
Até posso concordar com alguns desses argumentos, no entanto, há que reconhecer que Marques Mendes colocou a nu uma evidência que se constatou logo na altura em que foram feitas essas listas. E MM tem toda a razão ao dizer que foi uma herança pesada, porque na realidade, o foi.
Pode-se criticar o dr. Sampaio pela queda do Governo de Santana. Mas não podemos é esquecer a gritante falta de visão estratégica de PSL (pós queda, realço!) relativamente ao futuro do partido, que em muito contribuiu para o estado em que estamos.
Vamos ter que aguentar com a tal “noite de nevoeiro” até 2009.
Depois, com um desplante assinalável, segundo ouvi na rádio, PSL espera justificações por parte de MM. Não será que deveria ser PSL a ter que explicar ao partido o autoritarismo e os critérios que tiveram por base a sua escolha na elaboração dessas listas? Será que ele não vê que está escrito nas estrelas?
Poderão sempre dizer que há muita gente com valor na bancada do PSD, mas, todos temos valor, uns mais, outros menos.
Votos? Nem todos têm.
Amigos? Bem, é melhor falarmos em “companheiros” de ocasião.
PS: será que o administrador do "lodo" não tinha lugar entre os eleitos? Será que lhe falta valor?
Jornalismo de "opinião"
Independentemente do desfecho deste caso, ou a Sandra Felgueiras sabe alguma coisa e que me escapa, ou, na minha opinião, é de muito mau gosto a insistente tentativa de chacinar na praça pública os pais da menina "desaparecida".
Para uma vez mais influenciar mentalidades e atitudes em Portugal, o Lodo apela ao bom senso jornalístico da Sandra...
"Não faças aos outros o que não gostas que te façam a ti!!!"
"Inocente até ser considerado culpado!!!"
Lembra-te de nossas senhora de fátima de Felgueiras...
quarta-feira, 12 de setembro de 2007
segunda-feira, 10 de setembro de 2007
sábado, 8 de setembro de 2007
Videotas
Nunca me deu tanto gosto bater na boca
Resta esperar que o mesmo suceda nos casos em que não haja um Presidente de Comissão Europeia em jogo!
Enquanto a malta brinca às directas...
Carga ligeira
sexta-feira, 7 de setembro de 2007
Página Web do dr. Manuel Pinho
Como qualquer página Web de um ministério do nosso país, esta apresenta no topo a designação/título/denominação à qual se refere. Sem margem para dúvidas, Ministério da Economia e Inovação.
O formato da fotografia é do tipo Tony Carreira, onde normalmente aparece com um ar esbaforido no fim de um concerto e acompanhado por uma fã… aproveito para mandar um abraço ao “nosso” músico Tony e pedir-lhe desculpa pela comparação… no que respeita à fã, o facto de ser uma pessoa anónima não me traz problemas futuros pela comparação com o drMP…
“Bem, talvez seja interessante para Portugal ter na página Web do ministério da economia e inovação uma fotografia que prova que o nosso ministro conhece (e é fã) o Presidente Brasileiro…” foi o que eu pensei!!!
Mais 10 segundos e já estava a aparecer a terceira fotografia… depois dessa, apareceram mais sete (uma com o drMP e o “nosso” Scolari)… no total são 10, todas com o drMP ao lado de alguém ou sozinho…
Será que é mesmo a página Web do Ministério da Economia e Inovação?
Frutos do mesmo ramo?
O jornalista Pedro Correia, levou a cabo - no DN do passado dia 5 - uma comparação exaustiva entre Mendes e Sócrates.
Embora as origens, gostos pessoais e percurso curricular e profissional diferenciem os dois líderes, é justo concluir que em muitos pontos são mais parecidos do que [queremos e] cremos.
Desde percursos políticos semelhantes, características comuns (workaholics, moderados, prevenidos….), paixões e até vícios, Mendes e Sócrates quase nos fazem crer que são frutos do mesmo ramo. Confiram aqui.