Li num jornal português
que existe uma certa diferença de análise entre o PM e o PR sobre o tratamento de choque aplicado ao povo português. Uma renegociação da divida é necessária, antes que seja tarde.
O panorama social europeu é lamentável. Nada permite pensar que a situação dos povos europeus será melhor quando as dividas forem pagas aos bancos. E ainda com a condição que estas sejam realmente pagas. O que duvido. Não existe outra solução que de substituir o modelo económico europeu actual, concebido para criar dividas, voltar a uma política de estimulação da procura e do desenvolvimento, e a um proteccionismo dotado dum controlo drástico da finança.
Se os Estados não se impõem aos mercados, estes vão devorá-los, ao mesmo tempo que a democracia e todos os benefícios adquiridos pela civilização europeia.
A democracia nasceu em Atenas quando Solon anulou as dividas dos pobres aos ricos. Não se deve autorizar hoje os bancos a destruir a democracia europeia, a estorcer somas gigantescas que eles mesmos criaram na forma de dívidas.
Freitas Pereira
1 comentário:
Estou em total acordo no estabelecimento de barreiras à entrada de produtos que concorram em deslealdade com os produtos europeus.
E em total acordo com a necessidade de afirmação de uma europa enquanto bloco democrático que não pode ceder aos ímpetos de quaiquer ameaça externa, neste caso... o papão dos mercados...
Enfim... pode ser que os decisores europeus acordem a tempo.
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