quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Madre Goa
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Na Arábia Saudita mulheres ganharam o direito a votar
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Santa ignorância
domingo, 25 de setembro de 2011
Biografia
Zuckerberg anunciou esta semana o novo conceito de rede social no f8. A partir de Outubro, podemos escrever a nossa história em interacção com o mundo numa experiência fascinante.
Mais do que alterações no layout da página ou novas funcionalidades, cada utilizador do facebook pode registar todos os momentos de maior importância na sua vida, num percurso determinado timeline, transformando a rede no verdadeiro serviço público. Mostra quem somos e - aqui está o interesse - a construção da nossa identidade. Priceless. Esta é a verdadeira obra de Mark Zuckerberg.
Como no site de apresentação: Tell your life story with a new kind of profile.
https://www.facebook.com/about/timeline
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Futebol sem homens
Falou e disse
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Quem quer ser milionário
Por todo o lado se vê milhares de pessoas a perderem o emprego. E a pergunta (que nem sequer chega a tocar as margens do problema realmente vivido pelas vítimas desse flagelo) roça o retórico: como vão essas pessoas pagar a casa e a escola dos filhos?! Mais importante ainda: como vão comer e vestir-se?!
Por outro lado, vemos os Estados, mormente os que ainda se dizem herdeiros do modelo social europeu, a cortarem função social após função social. À segunda vai-se a esperança da reforma e reduzem-se as que ainda são pagas, à terça corta-se no orçamento dos hospitais e fecham-se centros de saúde, à quarta encerram-se escolas e deixam-se as universidades à mingua, à quinta fecha-se a porta à modernização das forças armadas e aniquila-se a motivação das forças de segurança civis, à sexta destrói-se qualquer possibilidade e qualquer incentivo à poupança, ao sábado acabam as obras públicas e ao domingo esperamos que o nosso clube ganhe, para ver se o ácido estomacal se acalma…
E com isto – tirem o sorrisinho da cara os mais propensos à intriga – não estou a insinuar que o actual Governo não esteja a trabalhar bem e a fazer o que não pode deixar de ser feito. Vou mesmo mais longe: não chego sequer a remeter as responsabilidades para o Governo anterior; separam-me dele opções de cunho ideológico, mas acredito que tenham tentado ao máximo preservar o cunho social do Estado.
O problema é, por isso, muito mais global e quiçá ideológico (quem disse que as ideologias estavam mortas???), sendo irónico e surreal que seja a China a propor-se salvar o Velho Continente e, ainda por cima, exigindo para tal que os países europeus adoptem determinadas políticas ditas de rigor.
Concluo o mesmo que venho concluindo nos últimos anos: deixámos o mercado à solta e a criatura virou-se contra o criador. Não conheço melhor mecanismo de regulação do que a economia de mercado, mas o que me fez militar no PSD foi acreditar que – descartadas as patranhas da extrema-esquerda sobre a sociedade sem classes e sobre a economia socialista – há um papel moderador e regulador que dá sentido ao Estado. Todavia, foi aqui que Estados Unidos da América e Europa falharam, permitindo a criação de uma temperatura social em ponto de ebulição que, quando o pão faltar mesmo, pode levar à anarquia, para presumido gáudio da referida extrema-esquerda.
Até quando deixaremos os especuladores brincarem ao “Monopólio” com os nossos países? Quando pararemos os mecanismos financeiros incorpóreos que inscrevem as respostas sobre o nosso futuro em cartões de “Trivial Pursuit”? Por enquanto, ainda vivemos na ilusão de responder à pergunta que nos levou ao abismo: “quem quer ser milionário”?
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Transiberiano VIII – Ulan Ude
Nem sei por onde comece a descrever a monstruosidade da mesma, que quase ofusca os edifícios tipicamente soviéticos que a rodeiam, como a Ópera local.
Aliás, do camarada em causa não há maneira de ter saudades, pois ao pé da estação ferroviária, logo após uma interessante e velha locomotiva soviética,
e pacato, podendo passar o seu tempo visitando a Catedral Odigitria (séc. XVIII)
e o Arco do Triunfo (réplica de 2006 de um original de 1891 construído para homenagear o herdeiro do trono, que viria a ser Nicolau II, o último czar… Pelo menos, antes de Putin, bem lidas as entrelinhas…).
O Museu de Arte (onde as funcionárias fechavam a luz assim que abandonávamos uma sala, dada a ausência de visitantes)
e o Museu de História (onde alguns pisos eram abertos a pedido e após insistência, pelo mesmíssimo motivo)
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Leiria sem arrumadores
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Porqué no te callas?!
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Avaliação congelada
O ministro da Educação divulgou ontem a mais recente proposta de avaliação de professores. Nuno Crato, matemático experimentado e ex-comentador em assuntos de educação, anunciou, após a sua tomada de posse, a suspensão do modelo de avaliação do governo de José Sócrates. Decisão aplaudida, já que o modelo vigente nos últimos dias do socialismo, manta de retalhos do malogrado projecto de Maria de Lurdes Rodrigues, carecia de uma revisão, sem prejuízo da manutenção de um clima de diálogo com as forças sindicais, com o peso que sabemos que têm no sector da educação.
Por hesitação tecnocrática ou motivo alheio à sua vontade, Nuno Crato vem agora apresentar um projecto que em pouco ou nada altera o modelo herdado de José Sócrates. A bolsa de avaliadores acaba por ir de encontro ao regime de avaliação por pares (incluindo a que é feita pelos directores, relativamente aos professores do 9º escalão), sujeitando o processo às vicissitudes próprias das relações pessoais, o que não aconteceria se os avaliadores fossem provenientes de uma entidade verdadeiramente externa às escolas. A avaliação sobre aulas observadas continuará a ser deixada ao critério do professor avaliado, o que significa que, no caso do professor rejeitar a assistência, o modelo incide sobre um duvidoso relatório de auto-avaliação, como no tempo em que a avaliação contemporizava com a progressão automática. Como esta é prática enterrada (pelo menos na administração directa do Estado), subsistem exigentes quotas para os lugares cimeiros da carreira docente, decisão que o ministério de Crato já fez saber ser irreversível. Na existência de quotas não podemos ver outra coisa senão a confissão de que o processo de avaliação é ineficaz - donde a necessidade de um impedimento à progressão na carreira -, bem como uma verdadeira perversão do mérito como fundamento da avaliação de professores.
Perante o aparente silêncio dos parceiros da coligação governativa - Grupos Parlamentares incluídos -, lamenta-se que fiquem na gaveta as propostas recolhidas pelo PSD e pelo CDS/PP, no tempo em que eram oposição, preconizando um modelo eficaz e justo. A versão que ora se apresenta não é uma coisa nem outra.
terça-feira, 6 de setembro de 2011
«Portugal não tem dinheiro, ponto final»
domingo, 4 de setembro de 2011
Avante 2011
sábado, 3 de setembro de 2011
Avante 2011
Festa patrocinada por uma das maiores empresas privadas nacionais?
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Finalmente, acabaram as férias!
Tem o polémico título a ver com o reinício da temporada oficial de futebol e com o fim desse mês e meio de jogos a feijões e de transferências que nunca chegam a ser.
Com a bola a rolar e como mero adepto (condição que nunca abandonei, mas a que retorno em singelo e com alegria), a minha primeira palavra vai, evidentemente, para a Académica: parece-me que se reforçou bem, a começar no que toca à equipa técnica. Seguindo o exemplo de Domingos, André Villas-Boas (não escondo o orgulho em ter desequilibrado a seu favor, numa escolha que podia ter ido para outro lado) e Jorge Costa (embora com passagem efémera), Pedro Emanuel percebeu a “personalidade” da Briosa e deu-lhe um jogo vistoso. Poderemos ter, por isso, uma boa época, assim os conimbricenses estejam à altura da sua equipa. Tudo isto com um orçamento cada vez menor!... Quanto ao Jamor, o meu sonho prossegue…
Sporting: afinal, Bruno Carvalho, ao invés do que disseram, não era o único demagogo. Entendo que a Direcção actual, com a ânsia de ganhar as eleições, não teve a moderação e o pudor necessários, num ano em que mudaram dirigentes, técnicos e mais de meia equipa. A bagunça nas bancadas vem disto e não de qualquer incapacidade de Domingos Paciência.
Porto: ou me engano muito, ou a coisa não vai correr tão bem, esta época. Não só a equipa está um nada mais fraca, como me parece que Victor Pereira não tem, nem de perto nem de longe, o carisma de alguns dos seus antecessores. Relembro que a estrutura portista requer vozes fortes. Não digo que não ganhem quase tudo a nível nacional, mas não vejo Europa ao fundo do túnel.
Vitória de Guimarães: falo apenas das recentes agressões a atletas, para dizer que já o esperava. Sucessivas direcções do Vitória e legiões de comentadores sempre acharam muita piada ao alegado espírito bairrista e guerreiro das claques vitorianas (que não confundo com o Clube, sublinho), quando era evidente que se tratavam, pelo menos em larga fatia, de grupos de jovens selvagens e com tendências delinquentes que, só mencionando o caso das visitas a Coimbra, sempre acharam muita piada a partirem cadeiras e, nos autocarros, a mostrar as nádegas a mulheres e crianças, rua fora (no fundo, qualquer um gosta de exibir a sua fonte de sabedoria, dirão os mais mordazes…). Para o bem de um grande emblema do nosso futebol, a Direcção acordou, embora tarde e a más horas.
Árbitros: a nossa arbitragem é má, mas isso não deveria surpreender ninguém! Nunca mais se acaba com o secretismo e compadrio das avaliações e (des)promoções, privilegiando quem deixe jogar e quem não tenha dualidade de critérios. A arbitragem portuguesa é timorata, bastando um exemplo clássico: se virado para a sua linha de fundo um defesa se deixar cair ante a proximidade de um avançado contrário, não há árbitro que não marque falta, para não correr o risco de haver um golo discutido. Mas não se enganem os “engenheiros” do futebol, pois a profissionalização só trará poiso para os “amigos”, introduzindo ainda mais dinheiro na equação. Convençamo-nos: o problema é do povo e não de qualquer classe, seja ela a dos políticos ou a dos árbitros.