sábado, 23 de abril de 2011
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Big Telmo e a escolha democrática
Isto porque o assunto é sério e o que está em causa é tão só os representantes das comunidades locais (distritos) num palco de excelência e de decisão como é a AR, com implicações directas na vida das pessoas.
Como um tipo até gosta de sonhar, acredita-se no fim das chamadas "folhas de excel", compadrios ou então, como diz Pedro Passos Coelho no seu livro "Mudar", no término das "listas forjadas pelas direcções dos partidos, onde ascendem os mais consonantes com elas, escolhidos muitas vezes em grande dissonância com as comunidades locais e, depois de eleitos, distantes ou mesmo alheios aos seus interesses mais candentes".
Já nos habituámos também aos epítetos típicos da época, ao “"filho de..."; "amigo de..."; "marido ou mulher de..."; "tem os votos de..." e congéneres!
Mas estas eleições ficam marcadas por um novo cognome. Infelizmente não é o de “deputado, o desejado ou o venturoso” mas sim, dado que o mundo efectivamente mudou, o de “ex-concorrente de um reality show”.
A denominação aqui dada é abrangente e não restrita. Digo "reality show" e não "bigbrother”. Isto porque não se admirem que comecemos a assistir à luta partidária pelos “passes” dos "mediáticos": ex-acorrentados; ex-peso pesados; ex-belas e mestres, ex-ídolos ou afins, transformando a nossa AR no circo das celebridades ou num grande casamento de sonho.
Mas uma coisa parece para já ser certa e desenganem-se aqueles que pensam que o candidato Telmo não percebe de política! Já nos tempos de concorrente do famigerado concurso ele demonstrava conhecimentos sólidos sobre ciência política, basta atentar sobre esta frase que o imortalizou mediaticamente: "Uma pessoa vira-se para um lado e se for preciso desvira-se".
Pena que perante tamanha erudição não vá em lugar elegível, senão ainda víamos a TVI em apuros e o Canal Parlamento a liderar audiências.
Como podem ver, nem tudo é assim tão mau...
terça-feira, 19 de abril de 2011
Transiberiano VI – Yekaterinburg
a Ópera da cidade providencia excelentes espectáculos de ópera, música clássica e ballet (foi a um destes que pudémos assistir).
Todavia, como seria de esperar, a cidade, que, no seu todo, é desfigurada por muitas chaminés de fábricas
e por excessos próprios do construtivismo, gira em torno da família imperial. Assim, no local onde se situava a famigerada casa, ergue-se um imponente igreja (Igreja do Sangue),
que a mais de uma estátua e duas cruzes evocativas do assassinato,
presta tributo aos novos santos da Rússia com aquele que se diz ser o mais caro ícone do País.
O poço de mina onde os mesmos foram depositados e incinerados é hoje um lugar sagrado, assinalado com uma cruz, à volta da qual se circula (tal qual como no mausoléu de Lenine, numa estranha coincidência…).
A visita combinada tem a sua graça, havendo agências turísticas que providenciam diplomas certificadores da sua presença.
A própria estação ferroviária tem duas enormes salas de espera, que vale a pena visitar pelos murais que ilustram a história da cidade e redondezas,
com destaque para o que mostra o piloto americano Gary Powers a descer de pára-quedas, depois de o seu avião ter sido abatido por um míssil soviético, em 1960. Se me não engano, são pedaços deste avião que pode ver no Museu Militar local e no de Moscovo...
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Corajoso!
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Quiseram tocar o Fado por nós
PORTUGAL’S plea for help with its debts from the International Monetary Fund and the European Union last week should be a warning to democracies everywhere. The crisis that began with the bailouts of Greece and Ireland last year has taken an ugly turn. However, this third national request for a bailout is not really about debt. (...)
A ler, aqui
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Nobre no PSD
À atenção dos contribuintes checos
terça-feira, 12 de abril de 2011
Iuri Gagarin e os 50 anos da Conquista do Espaço
Estou senil...
Vem isto a propósito de ainda se discutir se o encontro entre Sócrates e Passos Coelho foi telefónico ou presencial (parece que prevalece esta opção); embora compreendendo a questão subjacente, falha-me a inteligência para perceber por que discutimos isto, quando somos o único país da UE cuja economia vai regredir em 2012...
Bendito exílio!...