"[Joana Amaral Dias] deveria já ter vindo a público esclarecer tudo o que há para esclarecer (...) Não o ter feito ainda, com o avolumar de suspeitas dos últimos dias, está tornar o seu silêncio ensurdecedor"
* deixo à V. consideração a inclusão neste epíteto de Miguel Vale de Almeida, defensor LGBT outrora ligado ao Bloco e hoje candidato à AR nas listas do PS ;
[Editorial da edição de hoje do Diário de Notícias]
O mesmo PS que aprovou a Lei da Paridade é o mesmo PS que anda por aí a bajular as mulheres dos outros*, tal é o desespero. E bem à semelhança dos relacionamentos amorosos, um affair nem sempre corre bem, arrisca-se a ser desvendado em menos de nada e depois, depois é o filme de sempre, o traído a pedir explicações, o amante a negar que cortejou a moça, a moça a encolher-se perante tamanha vergonha.
Joana Amaral Dias já se havia aproximado da facção socialista em tempos idos, uma vez mandatária da candidatura presidencial de Mário Soares. Louçã não terá gostado e o certo é que três anos depois afastou-a da direcção do Bloco. E vai daí José Sócrates pensou que era uma óptima oportunidade para galantear a ex-deputada bloquista. Parece que levou um não, mas na lei do bom senso e da sensibilidade partidária a tentativa também é punível.
Já dizia o décimo mandamento do Velho Testamento qualquer coisa como «não cobiçarás a mulher do teu próximo», mas Sócrates parece mais dado às filosofias que à religião e moral. Não obstante, a lição serve para os dois, já que a tentação só se tornou mais irresistível porque Louçã menosprezou uma militante de calibre, tornando-a assim mais cobiçável aos olhos dos outros.
Joana Amaral Dias já se havia aproximado da facção socialista em tempos idos, uma vez mandatária da candidatura presidencial de Mário Soares. Louçã não terá gostado e o certo é que três anos depois afastou-a da direcção do Bloco. E vai daí José Sócrates pensou que era uma óptima oportunidade para galantear a ex-deputada bloquista. Parece que levou um não, mas na lei do bom senso e da sensibilidade partidária a tentativa também é punível.
Já dizia o décimo mandamento do Velho Testamento qualquer coisa como «não cobiçarás a mulher do teu próximo», mas Sócrates parece mais dado às filosofias que à religião e moral. Não obstante, a lição serve para os dois, já que a tentação só se tornou mais irresistível porque Louçã menosprezou uma militante de calibre, tornando-a assim mais cobiçável aos olhos dos outros.
* deixo à V. consideração a inclusão neste epíteto de Miguel Vale de Almeida, defensor LGBT outrora ligado ao Bloco e hoje candidato à AR nas listas do PS ;
3 comentários:
Já tive oportunidade de escrever sobre o tema no meu blog.
Na altura teorizando sobre quem mentia; se Sócrates se Louçã.
Hoje,com o passar do tempo,entendo como cada vez mais estranho o silêncio de Joana Amaral Dias.
E admito,em teoria,que seja ela própria a responsável por tudo isto.
Eventualmente fazendo-se convidada,quem sabe se para se auto valorizar,quando nunca o teria sido.
Uma coisa é certa:
Com estes três protagonistas (Socrates/Louçã/Joana) qualquer hipótese é possivel.
É uma espécie de totobola político.
No fundo, trata-se da política-espectáculo em todo o seu esplendor.
Importa ter caras conhecidas e dar aos "sócios" os supostos craques.
Pelos vistos, o PS não cobriu a cláusula de rescisão de JAD... Teremos todos um preço?
O PS poderá agora repetir o slogan que o Bloco inventou quando ela apoiou o Dr. Soares: "já não temos fantasias com a Joana Amaral Dias"...
bem lembrado! :)
Por falar em caras conhecidas, que dizer de Inês de Medeiros?
A artista há anos que vive fora de Portugal e agora vai passar a debater o país na AR...
Um dia destes ainda alguém se lembra de ir buscar a Maria João Pires que repentinamente dir-se-á apaixonada e aplicada a Portugal!!!
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