quinta-feira, 30 de setembro de 2010
terça-feira, 28 de setembro de 2010
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Djobi, Djoba
Depois, creio que foi documentado o facto de, por vezes voluntariamente, estas comunidades arreigadamente nómadas viverem em condições da mais acabada insalubridade.
Por fim, diga-se que existem problemas no combate à criminalidade cometida por membros desta comunidade. Quem não conhece alguém que teve medo de impedir um adolescente Roma de roubar um haver pessoal ou um supermercado com medo da represália dos mais velhos?
Resumindo: a solução para evitar radicalismos como o do caso francês é a aceitação de regras democraticamente aceites pela maioria, sem pôr em causa o direito à diferença cultural. Dito de outra forma, temos que deixar de viver em nações flácidas ou timoratas e de atar as mãos dos nossos agentes de segurança pública, desde que estes ajam com conta, peso e medida.
terça-feira, 21 de setembro de 2010
"Hardcore - 1.º escalão"
Começando pelo mais negro dos caricatos eventos do nosso Portugal, temos que tentar perceber uma ou outra lateralidade do “Processo Casa Pia”; deixemos de lado os anos que demorou o processo, quem devia ser acusado e não foi (a acreditar no que se vai ouvindo e lendo) e outras coisas já debatidas até à exaustão.
Assim, assisti interessado à defesa de Carlos Cruz em conferência de imprensa, logo após o conhecimento do acórdão que o condenou a pena de prisão. Sinceramente, não ouso beliscar a sua presumível inocência (coisa para durar anos, já que se não antevê para breve o trânsito em julgado da sentença) ou esquecer o seu passado de grande comunicador.
Todavia, por óbvia limitação própria não compreendo, designadamente, a parte da alocução
Um ingénuo espectador (como eu) responderia: por só haver indícios/prova contra o acusado… Mas parece que a culpa é dos moços…
Admitamos agora, por um instante, que Carlos Cruz foi a figura pública falsamente envolvida por outras razões que não a participação nos hediondos crimes pelos quais foi condenado. Convinha, então, que explicasse aos mortais em que teias negociais ou solidariedades ocultas se envolvera para que merecesse ser alvo de tão horrível conspiração…
Uso o exemplo de Carlos Cruz não por ser o mais mediático, mas sim dos mais faladores. Não por ter algum preconceito contra ele, mas sim para exemplificar coisas mal explicadas. Não por acreditar que os demais condenados são inocentes, mas por suspeitar de que não se apanharam todos os culpados.
Se os envolvidos tanto sabem sobre o quão curta ficou a acusação, por que razão só falam depois de saberem que foram condenados? Não seria de interesse público que acusassem quem sabem que também participou, logo no início? E se sabem ou suspeitam de que há mais gente envolvida, ainda que apenas insinuando (a suprema cobardia, diria eu), como podem alegar que nada tiveram a ver com o caso?
Enfim… Era para rir, se não fosse tão grave!... Como se usava no cinema e na canção dos GNR é um filme “Hardcore – 1.º escalão”.
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Às vezes...
Serão assim tão eficazes as ditas agências de comunicação???
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
terça-feira, 14 de setembro de 2010
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
anúncios à portuguesa
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Toma lá um bacalhau!
Agostinho Oliveira poderá ser o homem mais sóbrio do mundo, mas quem ouviu o comentário ao jogo deverá ter achado que o Dr. Oliveira estava com os copos!... É certo que tivémos domínio em termos de posse de bola e da troca da mesma em linhas recuadas, mas não é menos verdadeiro que apanhámos alguns sustos e que fomos, regra geral, inofensivos e monótonos no desenvolvimento das jogadas.
O mesmo Agostinho Oliveira pode até ser um bom adepto, mas jamais será treinador, razão pela qual diria que, há anos, "acampa" na Federação. Dispôs mal a equipa e mexeu tarde e timoratamente.
terça-feira, 7 de setembro de 2010
O eterno n.º 2
Já poucos acreditam nas qualidades de treinador principal de Queiroz.
A realidade é que este profissional da bola, por onde passou, não deixou grandes saudades… excepto no Manchester! Pois bem, daí a teoria fica comprovada:
O facto de seres um n.º 2 de elevadíssimo nível, não quer dizer que um dia possas ser um n.º 1 competente e reconhecido por todos!!!
Cá para nós… isto em política também é assim…
A ver vamos que vai correr o "fim de linha" para alguns autarcas...
NOTA: exclui-se desta análise (pouco fundamentada) o "case study" Mister José Mourinho...
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Eyes wide shut
domingo, 5 de setembro de 2010
Porque a ignorância ainda não paga imposto...
Alguém diga à Sô Dona Maria José Oliveira (autora do artigo/entrevista) que use menos a Wikipédia como fonte de sabedoria e que estude um nadinha que seja, pois esse esforço aparentemente impensável para a senhora dir-lhe-ia que o Embaixador Franco Nogueira (homem de quem se diz nem ter sido um "salazarista", apesar de ter servido o Estado Novo) escreveu uma biografia com o mesmo título, em seis volumes publicados pela Atlântida Editora (Coimbra), entre 1977 e 1985.
E nem é preciso ter uma edição em casa, como eu... Bastava ver o catálogo da Biblioteca Nacional, na Internet...
O novo livro deve ser bestial, a pseudo-jornalista será uma...
sábado, 4 de setembro de 2010
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
O Processo
Se por um lado esse interesse se traduziu em coragem - a dos órgãos de comunicação social que denunciaram o caso -, por outro, esse mérito foi ligeiramente ‘apagado’ pela sede dos que preteriram noticiar os factos a explorar, sem dó nem piedade, os aspectos puramente emocionais, causando profunda comoção na opinião pública.
Ora, se é certo que a denúncia pública é o papel essencial da comunicação social, certo é também que a ela não deve estar associada uma atitude sensacionalista, que adultere o bom serviço público até aí prestado. Porém, o processo Casa Pia não escapou a isso. Nunca antes a justiça portuguesa se vira transformada num reality-show, metáfora que alguns oportunamente usaram. Nunca antes se vira tantas conferências de imprensa improvisadas à porta dos tribunais. Nunca antes se assistira a tanta crítica ao modus operandi dos nossos tribunais, pondo em causa actuações e decisões.
“Quais são os melhores espectáculos contemporâneos, desportivos à parte?” questionou o jornalista francês Alain Minc. O próprio encontrou a infeliz resposta: “As grandes comoções colectivas? Não foram nem o genocídio ruandês, nem a guerra na Bósnia, nem a criação do euro. Mas sim o fantasma pedófilo, que percorreu de um extremo ao outro o continente”.
Mas é precisamente na base do desentendimento entre um poder constitucionalmente consagrado – o poder judicial – e um poder atípico, o chamado “quarto poder”, que se encontra a maior virtude deste processo. É que as opostas lógicas de funcionamento e os diferentes universos de regras, princípios e interesses ofereceram, e oferecem, matéria-prima bastante para que a justiça portuguesa repensasse questões como o segredo de justiça, prisão preventiva, as escutas telefónicas, a competência e a habilidade dos defensores, entre muitas outras problemáticas, abrindo caminho a reformas legislativas.
Quanto à comunicação social, estou em crer que, no exercício da sua actividade, tem agora uma percepção mais nítida e rigorosa da fronteira entre a liberdade de imprensa e o, não menos fundamental, interesse punitivo do Estado e da eficácia da investigação criminal.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Assim andamos
O País arde e o que me espanta é que todos os anos ainda haja mais qualquer coisa para queimar. Nisto, todos os verões se prometem cadastros e limpezas coercivas de matas e quem se mata é a natureza… Acresce que adoro (sublinhe-se a ironia que a tinta não traduz) quando os responsáveis políticos dizem que “não foi o ano pior” e ainda mais quando o dito “ano pior” cai no consulado de outro partido… Soluções reais é que “tá quieto!”…
No meio de tanto ruído, endurecer as penas e acabar, em geral, com uma legislação penal e processual penal com complexos de esquerda e brandura digna de um retiro budista também parecem tarefas para alguém que ainda não nasceu.
Por outro lado e deixando de parte outras tragédias, a imagem que os portugueses que estão longe vão colhendo é a de um País que, a mais de arder, ocupa tempo incomensurável com um guarda-redes. Sim, mesmo a RTPi e a SIC-Internacional têm cumprido o serviço público (ria-se, pois é melhor do que chorar) de informar a diáspora sobre os “frangos” de Roberto e as alegadas intenções do Benfica de o despachar. O que ainda ninguém explicou à rapaziada é como se pagaram oito milhões de euros por um guarda-redes que não é da elite mundial ou sequer europeia… Depois e por muito que ache que o rapaz não há-de ser tão mau como o pintam, não querem que se pense que há coisas e fortunas estranhas no futebol…
Por fim, recupero um tema que me arrepia desde o início da silly season, pelo muito que tem de silly ou tolice: a polémica em torno da Constituição e da sua revisão. Sou amigo do Professor Calvão da Silva, com quem muito aprendi, mas parece-me que dizer que a proposta de revisão é aberta, depois do também meu amigo e líder parlamentar Miguel Macedo ter dado sinais do contrário, parece-me que só vem complicar os dados de uma equação que já me parecia inoportuna por oferecer ao PS, em momento de crise, a oportunidade de fazer a figura de defensor do serviço público.
Dir-me-ão os autores da proposta que o que escreveram e disseram foi distorcido. Até pode ser, mas há quantos anos andam na política? Um auto-golo não é golo do adversário?!
A meu ver mais valia preocuparem-se com estado de indigência cultural do país (o orçamento da Cultura, que já é ridículo, parece que não escapará às cativações das Finanças!...) ou com o pagode que rodeia os criminosos que não vêem incentivo legal para mudarem de vida… De todo o modo, como tenho dito, havia tiros mais certeiros para disparar nesta altura, estou certo.
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
I'm Lovin' It
Não há pachorra
Não há forma e/ou vontade de dar a volta a um cancro que assola o centro das cidades portuguesas. Refiro-me aos malditos “arrumadores de carros”.
Como se já não bastasse, por vezes, ter de engolir sapos e dar moedas a esta cambada de parasitas da sociedade (sob pena de me riscarem o carro outra vez!), ainda tenho de ouvir os desabafos dos Srs.
Hoje, em Coimbra, após estacionar e dar os 0,50€ ao "Sr. Arrumador" devidamente credenciado, estaciona de seguida outro carro cujo condutor não deu nada, justificando (ainda temos de justificar!) que não trazia moedas consigo.
Ora, imagine-se o desplante do "Sr. Arrumador", ao virar-se para mim e dizer que aquela era a “desculpa de mau pagador”!
Ou seja, parece que os tipos já são donos dos estacionamentos e que a malta que não dá a moeda, fica a dever...