A propaganda do
Bloco de Esquerda que diz que “Jesus também tinha dois pais” (comemorando a
aprovação da adopção por casais do mesmo sexo) é, antes de mais, uma questão de
mau gosto e de deliberada ofensa aos que não concordam com aquela organização
intelectualmente totalitária.
E começo por aqui mesmo: o BE
arvora-se em campeão das liberdades democráticas, mas é, provavelmente, a mais
intolerante, discriminatória e agressiva força parlamentar. Quem não concorda
com a mixórdia de marxistas-leninistas arrependidos, trotskistas psicadélicos,
maoístas bafientos e anarquistas-chiques é apelidado de reaccionário, inimigo
da democracia e outras coisas mais que, com apoio de grande parte da classe
jornalística (que mistura a revolta contra o patronato com a função de megafone
da extrema-esquerda), servem para menorizar e intimidar quem, legitimamente,
defende ideia adversa.
Aliás, muitas das actividades de
agitação e propaganda da nossa extrema-esquerda finória são “cool”, criativas e
inovadoras porque são daquele lado da fronteira; se alguém do centro-direita ou
mesmo do PS andasse em “topless” defendendo o direito ao corpo ou postergasse o
nome de Cristo, imediatamente era derretido pelos escribas que cobrem o
quotidiano bloquista.
Mas nada a fazer… Com colossal culpa
dos “arcos da governabilidade” europeus, a bandalheira política entrou na moda,
chame-se ela Syriza, Podemos ou Bloco de Esquerda (confesso mesmo que me
enganei rotundamente ao prognosticar a erosão do BE; coisas de “emigrante”…).
Recentrando o assunto no enxovalho a
Cristo, diria que a primeira coisa a desmistificar é a alegada propriedade de
ideias como a adopção e o casamento de pessoas do mesmo sexo ou a
despenalização da interrupção voluntária da gravidez. Nenhuma força política é
dona dessas causas! Há milhares de cidadãos que, perfilhando ou não as
orientações em debate, sempre se bateram pelo fim do que entendem como
discriminações, sendo um insulto este aparecimento de um latifundiário
intelectual das causas “justas”.
Depois, entendo que a Igreja
Católica não poderia pedir mais. Ao mesmo tempo que “Spotlight” ganha um Oscar,
relembrando o encobrimento de abusos sobre menores, o Bloco desperta uma onda
de indignação entre católicos e outras pessoas de bem.
Por fim, não venha Marisa Matias
demarcar-se da ideia, como se de um erro se tratasse. Foi deliberado e com
intenção de enxovalhar.
Ou me engano muito, ou António Costa
pagará um alto custo por esta bandeira de conveniência. Ele e todos nós…
Impedido de me expressar como Arnaldo Matos (MRPP) o fez recentemente, lamento e registo a ofensa.
1 comentário:
Arnaldo Matos é que tem, de facto, toda a razão. Disse o Grande Educador do Povo; "Isto é tudo um putedo". Toma e embrulha, escumalha bloquista.
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