Duas
notícias marcam a atualidade: o regresso aos mercados e as informações vindas
de Atenas sobre Jardim - o conquistador madeirense (não confundir com o
Alberto).
Enquanto a
primeira se revela pela importância nacional que evidencia, a segunda também
tem merecido destaque jornalístico, é que apesar de não ser o campeonato grego não deixa de ser uma conquista portuguesa.
Mas comecemos
pelo regresso aos mercados. Mais paulada menos paulada nunca tive grandes
dúvidas que iríamos regressar. E desde já vos digo que também não duvido que o
ajustamento orçamental será feito. Agora, tenho dúvidas é em saber que país
teremos depois de todo este processo.
O regresso,
antes do previsto e quando poucos o previam não deixa de ser uma vitória dos
portugueses que têm vindo a fazer um esforço desmesurado para endireitar um
país que foi deixado em estado comatoso. É verdade que não terá repercussões na
carteira dos portugueses a curto prazo, mas o caminho faz-se caminhando e ontem
foi dado um passo importante no sentido certo.
É que apesar
de todas as virtudes técnicas que a operação acarreta para o financiamento da
nossa economia, há outro aspeto muito positivo a realçar, que é o acrescento motivacional
que expeliu a um povo descrente, cético e a poucos dias de aferir o real
impacto “do brutal aumento de impostos” que as novas tabelas de IRS acarretam.
Quanto a Leonardo
Jardim, decidiu viajar para Grécia e dedicar-se à tauromaquia, confiando no que
vem sendo dito e escrito. Diz-se que a esposa do chairman do clube grego que
paga o ordenado ao Conquistador não terá resistido à farta e esbelta cabeleira
do coach insular.
Aparte a
estupidez de estragar uma carreira que até prometia sucessos maiores, todo este
enredo (acrescentando a crise cravada em todos nós) recorda-me uma história
(com algumas adaptações deste vosso criado) de dois amigos, um português e um
grego, que foram largados em plena arena numa praça de touros.
Depois,
é solto um touro com 500Kg de porte que começa desde logo a correr em direção
aos dois aliados, que se põem em fuga pela arena. Pelo caminho surge uma voz vinda
do além que consegue perguntar ao português se está a tentar correr mais que o
touro, ao que o “portuga” responde que quer é "correr mais que o grego”.
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