segunda-feira, 30 de agosto de 2010
domingo, 29 de agosto de 2010
Muito estrangeiro em Aveiro
A primeira coisa que vem à cabeça, além do desejo de vitória, é o facto da Briosa estar com apenas 4 ou 5 portugueses em campo contra os 8 com que chegou a alinhar na última época!
Nem me venham falar dos outros! A Académica não é "os outros"! Espero eu...
sábado, 28 de agosto de 2010
Uma queda valente
Aí chegado, não hesite: o Victoria Falls Hotel, construído em 1905 no melhor estilo eduardiano, é o seu destino. Serviço clássico, salões majestosos ornamentados com troféus de caça, bem ao estilo colonial, um High Tea que continua a mostrar as melhorias cerimoniais que os britânicos introduziram no costume de beber chá exportado pela nossa D. Catarina de Bragança (uma delícia e um banquete, asseguro-vos) e uma ocasião de jantar ao som de piano e com talhares de prata no L.ivingstone Room. Enfim, vive-se história, como viveram Agatha Christie e Peter Sellers por lá.
Para os que, por esta altura, já estão a chamar-me burguês ou abastado, aconselho prudência, pois a festa sai bem mais barata que um fim-de-semana no Algarve (à excepção dos parques de campismo e similares, bem entendido).
A fazer: a mais de gozar luxuriantes vistas das cataratas e da centenária ponte que liga os dois países, a partir dos terraços de pequeno-almoço e do chá das cinco, as actividades são mais que muitas e vão das mais radicais(bungee jumping – salto da ponte com elástico amarrado aos pés – e rafting – canoagem a alta velocidade) às que lembram mais o National Geographic.
O vosso cronista foi pelas últimas e pode sugerir um passeio de helicóptero sobre as Falls,
...uma caminhada com leões (assim mesmo, à solta)
...e um safari às costas de um elefante.
Um dia em Livingstone (Zâmbia) também não é mal passado, sobretudo se gostar de arquitectura do início do século XX, visto tratar-se uma “cidade” que, entre 1907 e 1935, foi capital da North-Western Rhodesia (Rodésia do Norte). O museu com haveres do explorador também vale a visita.
A segurança é garantida, o artesanato acessível e a comida boa. Atreva-se!
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Carta a Marta
Antes de mais, não imaginas a alegria de te ver de volta.
Depois, não tens ideia da preocupação que o teu texto causa e aproveito (em nome de todos, creio) para desejar que o teu pai se ponha em forma, rapidamente.
Para pormos as coisas en su sitio, no ano passado, também eu tive um problema de saúde que pediu uma semana de hospital e devo dizer que a minha experiência nos Hospitais da Universidade de Coimbra terá sido oposta à que viveu a tua família. O atendimento, os exames e o permanente cuidado de uma equipa liderada pelo Prof. Pedro Monteiro e assistida pelo Dr. Rui Martins, entre muitos outros médicos, enfermeiros e auxiliares dedicados, pôs-me, para desgosto de alguns (poucos, felizmente), em forma para os próximos anos...
Ou seja, a mais de sorte, há que introduzir mecanismos que premeiem e avaliem a qualidade dos desempenhos, mas sem quotas estúpidas, sem compadrios e assédios imbecis e sem a mediocridade bem portuguesa que leva os de cima a temer a sombra de baixo (passo o paradoxo).
Acredita porém que a solução não é a privatização pura ou, simplesmente, o "quem pode paga". Claro que têm que ser revistos os custos! Eu podia ter pago dez vezes mais aquilo que o Serviço Nacional de Saúde me cobrou! E, para evitar justificar da maneira tradicional os "milhares de assessores" do Ministérios das Finanças, podia até ser simples: três escalões de preços, que os hospitais afeririam por mero acesso a um portal daquele Ministério, onde um filtro impediria o funcionário hospitalar de ver mais do que necessitaria.
Quanto às ideias do PSD... Seriam óptimas (não adiro ao acordo ortográfico e pronto!!!) se não se traduzissem num desinvestimento na Saúde e antes resultassem numa canalização do mesmo bolo para melhorias; isto é, acresceria ao Orçamento do Estado os montantes que os menos carenciados pagassem. Porém, sendo Portugal e tendo a (falta de) classe política que temos, não acredito, antes temendo que se verificasse o mesmo que se passou com as propinas, que passaram a maquilhar o desinvestimento no ensino superior.
Como exemplo, dou-te a África do Sul, onde o sistema público era óptimo, mas onde uma mera mudança de gestão levou a que as pessoas tenham medo de acabar num hospital público e onde quem pode paga colossais seguros de saúde, que mais não seja, para pôr um autocolante no vidro do carro, para os socorristas saberem, em caso de sinistro, que pode ir para uma clínica privada...
Aceita um abraço do teu amigo
Coitado de quem cai numa cama de hospital...
Capitulo I - Os cirurgiões e a equipa da medicina não estavam de acordo sobre o diagnóstico e o meu pai é sujeito a uma cirurgia de exploração, da qual resultou uma colcistite aguda e apendicite. A equipa da medicina tinha razão.
Capítulo II - No dia em que recebe a alta, a sutura começa a infectar. 2 dias depois o meu pai vai ao hospital fazer o penso e a sutura continua infectada, apesar do gelo e do antibiótico. Feito o penso, é mandado para casa pálido e febril. Na viagem volta a sentir-se mal, no dia seguinte melhora, dois dias depois volta ao hospital para fazer novo penso. A minha mãe reclama que ele tem febre, que lhe parece muito cansado e depois de muito insistir acedem a fazer-lhe exames e
Capítulo III - No dia seguinte vai para Vila Nova de Gaia fazer cateterisma, corrigem duas artérias obstruídas a 100% e fica uma obstruída em 99% para fazer noutro dia. Nesse dia não lhe fizeram o penso, no dia seguinte já exausta de tanto reclamar e desesperada com a febre e o mau aspecto da cicatriz, a minha mãe volta a pedir que seja examinada a sutura. Depois de muito reclamar fizeram-lhe a vontade e enviam o meu pai para a ecografia. A técnica diz que existe uma mancha estranha e pede tomografia para clarificar. O cirurgião discorda e diz que a técnica está errada e não existe nada e que vai ter alta no dia seguinte.
Considerações finais - durante estas semanas no hospital assisti a incompetência, negligência, arrogância e falta de consideração por um doente, quer da parte médica, quer da parte de enfermagem, até das funcionárias da limpeza e da segurança. Sei de facto que o meu pai teve azar, mas alguma sorte no meio deste azar. Sei de facto que a minha mãe lhe salvou a vida porque era a única pessoa que se importava com ele, porque é da área e os conhecimentos que tem lhe permitiram ver mais que um cirurgião e uma equipa inteira de cirurgia.
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Liga Orangina
É só de mim ou o nome com que baptizaram a Liga de Honra para a época 2010/2011 é um tanto ou quanto sensaborão?... Liga Vitalis já não impunha muito respeito, mas... Orangina?! Tanta marca de bebidas no mercado com um nome mais viril - Sumol, Lipton, Frutis, Compal, Bongo, Frisumo, sei lá... até Bussaco servia! - e foram logo perder-se pela laranjada.
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
domingo, 15 de agosto de 2010
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Os diamantes nem sempre são os melhores amigos...
A ex-modelo está a testemunhar no Tribunal Especial de Haia para a Serra Leoa, onde acabou por reconhecer - depois de antes o ter desmentido - que recebeu diamantes brutos de Charles Taylor, ex-presidente da Libéria. A denúncia foi feita pela actriz Mia Farrow, que estaria no mesmo evento em que Campell foi presenteada e teve conhecimento do facto. Campbell alega, contudo, que doou as pedras ao Fundo Nelson Mandela. A Instituição veio negar, mas um seu director acabou por reconhecer que teve em sua posse três diamantes e que já os entregou às autoridades.
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Assustador
domingo, 8 de agosto de 2010
Mudar de palco
Há quem diga que Wyclef Jean impulsionou várias iniciativas para angariar fundos no pós-catástrofe e isso acabou por empurrá-lo até uma candidatura. Todavia, vozes contrárias também se fazem ouvir. O actor Sean Penn, por exemplo, veio acusar o cantor de oportunismo, alegando que aquele não participou nos esforços feitos para ajudar as vítimas do terramoto e, mais grave, acusou-o de ter desviado donativos na ordem dos 300 mil euros. A questão não é de agora, já que em tempos a organização a que presidia foi acusada de corrupção e o cantor acabou por reconhecer que houve «erros», embora afirme que deles não beneficiou. A isto acresce uma duvidosa situação fiscal de Wyclef junto das autoridades haitianas. Outros relembram que o cantor, embora nascido no Haiti, não vive ali há 30 anos e tampouco fala o idioma local.
Certo é que a candidatura da celebridade ainda vai dar muito que falar. E, mais certo ainda, é que para erguer um país da miséria e mudar-lhe esse rótulo de há muito, não basta música para os ouvidos. A ver vamos no que dá a partitura. Isto é, a candidatura.
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Estes país não é para gente séria
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Ressaca
Voltemos, no entanto, atrás e vejamos alguns factos curiosos que foi possível apurar a partir da comunicação social sul-africana (com destaque para o Sunday Times): em primeiro lugar, foram vários os caprichos dos argentinos, a começar pelo facto de os dois quartos de banho reservados para Maradona terem sido completamente remodelados, com particular destaque para a instalação de uma sanita de último grito, com jacto de três modos de aspersão incluído. Dir-se-ia que os pés de ouro e a “mão de Deus” (a tal do golo marcado à Inglaterra) se encontraram a meio caminho, dourando o terminus da espinha de “El Pibe”.
Ainda no que à rapaziada das pampas diz respeito, o Centro de Alta Performance de Pretoria teve que mandar pintar os quartos de branco e encomendar seis PlayStations, provavelmente para os craques fazerem o que não saía bem em campo; acredito mesmo que tenham conseguido vencer a Alemanha na consola da Sony.
Fazendo jus à fama de bons garfos, os argentinos não esqueceram a mesa, pelo que houve que providenciar: dez pratos quentes por dia, catorze saladas por refeição, três molhos para massa e três pudins igualmente por reunião gastronómica, um churrasco a cada três dias e gelado disponível vinte e quatro horas.
E enquanto uns cuidavam do corpo, os outros, por sinal rivais, cuidavam da alma: os mexicanos trouxeram o seu próprio padre! Pelos vistos, depois do jogo com os argentinos terá sido útil para a extrema-unção…
E ainda pelas Américas, os nossos irmãos brasileiros quedaram-se pelo café quente e biscoitos e pelo embargo ao chocolate no hotel. Quente era também a piscina, que tinha que estar a 32º e ser coberta.
Com estatuto de campeã, a Itália trouxe equipamento de ginásio e massas transalpinas e pediu fibra óptica para ver os canais do “país da bota”.
Também viradas para o desporto as selecções da Nova Zelândia e da Eslováquia pediram, respectivamente, lições de golfe e duas mesas de ping-pong e um quadro electrónico de dardos.
Voltando à mesa, os rapazes do Leste europeu trouxeram farinha para bolinhos com sabor caseiro, ao passo que os norte-coreanos se ficaram pelo arroz coreano, em todos os momentos de nutrição.
Sobre os portugueses é o que se sabe… Pouco futebol e muito vedetismo na bagagem…
Creio, porém, que são devidos cumprimentos à África do Sul por um Mundial que correu bem e em que as fronteiras do país registaram um milhão de entradas e os seus estádios três milhões e duzentas mil assistências, número só batido pelo campeonato mundial norte-americano.
A economia sentiu, por sua vez, a massagem de doze mil milhões de rands e a TV nacional teve a maior audiência de sempre para um evento desportivo: sete milhões e setecentos mil espectadores no jogo que opôs os locais aos mexicanos.
A incógnita é sobre os dias seguintes. Permanecerão os avanços na segurança? Continuarão a nascer infra-estruturas? Veremos…