“Caso Esmeralda”, é o título atribuído pela comunicação social à história sobre a disputa dos direitos adoptivos de uma menina de 6 anos, entre um sargento (pai adoptivo) e o seu pai biológico. Trata-se já de um assunto corriqueiro e do conhecimento geral, que voltou a ser noticia nos últimos dias:
O tribunal acaba por decidir pela entrega da criança ao seu pai biológico.
O tribunal acaba por decidir pela entrega da criança ao seu pai biológico.
Embora não tenha conhecimento técnico sobre o assunto, o facto de ser um “telespectador” dá-me o direito à crítica e ao comentário: Que um senhor ao fim de 6 anos, ao fazer uma retrospectiva da sua “juventude rebelde”, se lembre que existe a possibilidade de ser pai de alguém, não me parece estranho… o que não faz sentido é que exista uma “lei” que deixe que um tipo assuma responsabilidades nos “anos de ouro” da sua vida, sem ser responsabilizado pelas más decisões do seu passado…
O mais grave é que, segundo o que ouvi, esta “passagem de testemunho” terá de ser até ao final do ano.
No mínimo e partindo do principio que esta decisão será definitivamente para acatar, o que se esperava era um “longo” período de transição para a adaptação da criança de 6 anos à nova realidade... e isso não está a acontecer!!!
... e no fim disto tudo, pergunto: e a Esmeralda?