quarta-feira, 30 de novembro de 2005
Fica a intenção...
Trovas do vento passado
segunda-feira, 28 de novembro de 2005
Cantas bem, mas não me Alegre
Ora, o caso parecer-me-ia uma mera trapalhada se não fosse o hábito do Poeta de nos dar lições de moral.
Valia a pena analisarmos sem complexos uma vida devotada à cultura, mas com palcos sempre dados pela política.
Um homem a quem repugna que o seu partido defenda a co-incineração, não deve limitar-se a mudar de círculo eleitoral. Deve abandonar as listas...
Por tudo isso, achando irrelevante a novela SMO, já não me parece irrelevante que alguém lhe peça mais humildade intelectual, até Janeiro.
sexta-feira, 25 de novembro de 2005
Papeira
Descubra as diferenças
O meu feriado
quinta-feira, 17 de novembro de 2005
Amigos do coração
Novas rimas
Sabão azul e branco
60 contos de liberalismo
quarta-feira, 16 de novembro de 2005
Educar o algodão
Prevê-se ainda que os alunos possam ser encaminhados para cursos de formação conferentes de certificado.
A medida é uma ultima ratio, e pode não ser dramática, mas pode ficar a sensação de que se está a emoldurar as estatísticas da nossa (falta de) Educação, para europeu ver…
Manual do votante orçamental
Subtilmente, deixa um enigma, ao acusar ainda o PS de pouca seriedade por ter votado contra os OE de PSD e CDS e, depois, apresentar um semelhante. Fica para os analistas fazer a leitura a contrario desta declaração…
Quanto às dúvidas da Presidente da Mesa do Congresso sobre o cumprimento das medidas pelo Governo, isso serão outros quinhentos…
Pelo meio, vozes autorizadas, como as de Eduardo Catroga (Presidente do Conselho Estratégico do líder do PSD), Duarte Lima e a primeira versão de Miguel Frasquilho (que, a meu ver, e digo-o como seu amigo, mais uma vez se deixa ficar… Não dá para muitas mais vezes, caro Miguel), vieram reconhecer traços positivos no OE 2006, em cujo meandros não me aventura, porque são outros os meus mares.
Ou seja, contas feitas, fica o PSD com um voto táctico e um primeiro tiro à proa de Marques Mendes por parte de uma personalidade não “menezista” de peso .
terça-feira, 15 de novembro de 2005
Juventude Pop
A decisão é legítima e, ao que sei, imaculadamente democrática. Porém, começa por enfermar de um erro de tomo, em matéria de ciência política: a JP e o seu líder esgotam um momento mediático magno comunicando um "não apoio", uma decisão negativa, lamentando que não haja um "mundo melhor".
Pode até dizer-se que "bem, se não fosse assim não teriam tido a atenção dos media e a acusação de desperdiçar os holofotes cairia pela base"... Até pode ser que sim, mas valerá a exposição tudo e mais umas botas?! Nessa lógica (que não lhes ouso imputar), passaria a ser expectável que um conselho nacional tivesse lugar numa colónia naturista ou que o congresso decorresse numa mina…
Admitamos, todavia, que foram mesmo razões políticas substantivas e/ou tácticas que subjazeram a este niet a Cavaco.
Do lado do "modelo de desenvolvimento", diria que Cavaco Silva, a mais de ter autonomizado, pela primeira vez, a Juventude como área de incidência governamental, introduziu um conceito de livre iniciativa, um hábito de saudável do orgulho nacional (provando-se que podiamos fazr mais e melhor que todos os demais, como mostraram a Europália, o Campeonato Mundial de Juniores e a Expo 98, lançada pelo seu Governo, entre outras realizações) e uma ideia de modernidade (só criticará o betão quem se não lembrar de que podia demorar-se, em noites "europeias" da Luz, 6 horas para viajar de Lisboa a Coimbra, à noite). Estas e outras seriam, creio eu, belíssimas razões para uma juventude partidária, que não seja de esquerda, apoiar o Professor.
O grande problema é que, dê por onde der, o João Almeida e os seus não vão livrar-se do estigma - injusto, espero eu, sob pena de termos de optar por uma análise mais demolidora - de que esta votação interna reflectiu a linha de fractura do CDS, sendo que aquele foi o candidato a secretário-geral de Telmo Correia (que, aliás, também tenho por amigo), o mesmo que voltou a opor-se a Ribeiro e Castro, agora em matéria de presidenciais. Aliás, a suspeita agrava-se, para quem a nutra, se virmos os rasgados elogios a Pires de Lima (merecidos, diga-se), a propósito da eventualidade do seu avanço para o cadeirão presidencial centrista.
De todo o modo, a pergunta fica: a alternativa da JP, sem imaginar candidatos que não existem, é a vitória de Mário Soares ou a de Manuel Alegre?
Embora respeitando a decisão, teremos de ter memória, daqui a uns anos...
quinta-feira, 10 de novembro de 2005
Passatempo
quarta-feira, 9 de novembro de 2005
Contas certas
Marques Mendes "acertou-lhe o passo", visto que, no debate orçamental, o PSD foi bombo da festa das referências do nosso Premier.
"Love me tender"
terça-feira, 8 de novembro de 2005
Homens providenciais
1 - "PSD aprova apoio a Cavaco por 'unanimidade e aclamação' " (30/10)
Sendo que "amanhã [31 de Outubro, entenda-se], Cavaco desloca-se à sede de candidatura de Cavaco, para lhe manifestar o apoio formal".
Imagino o austero Professor a trocar, sucessivamente, de lado da mesa e, no fim, a apertar a mão direita com a esquerda. Convenhamos que iria melhor com a vaidade do dr. Soares...
2 - "Nino Vieira pretende criar em Bissau um Governo de Unidade Nacional" (31/10)
Depois de outras informações sobre a democracia guineense, ficamos a saber, sobre o actual Presidente, que "depois de ter sido derrubado em 1999 por uma parte das Forças Armadas, Nino Vieira foi afastado do partido que até então controlava, e só conseguiu este ano regressar ao poder graças ao apoio do Partido da Renovação Social (PRS), de Kumba Iálá, e do Partido Unido Social-Democrata (PUSD), de Kumba Ialá".
A mais de porem Kumba, um dia depois (a notícia tem mais 24 horas do que a anterior), a tentar aumentar a ubiquidade de Cavaco, creio que exageram no pluralismo que atribuem ao sistema de partidos da Guiné-Bissau...
sexta-feira, 4 de novembro de 2005
Estar acordado
"É triste ver este homem"...
A "tara" por Cavaco é excessiva, ridícula e apouca um homem com um percurso, goste-se ou não, singular.
Anteontem, na TVI, era o facto de não saber falar e de, quando o faz, só debitar Economia.
Ontem, a entrevista à VISÃO trouxe mais umas pérolas:
a) "Estou aqui para discutir as minhas ideias convosco. Se vai pôr toda a ênfase em Cavaco Silva, está a fazer uma entrevista falhada"
(...)
"Mas ainda não saímos do professor Cavaco... É uma obsessão vossa!"
(...)
Porém:
"(perguntado sobre se tem apoiantes de direita) Tenho, mas sabe por que é que me apoiam? Porque não gostam de Cavaco Silva".
E a obsessão é dos outros!... Ainda bem que as pessoas se revêm, sobretudo, nas ideias...
E, já agora, quem falou numa candidatura para evitar um passeio de Cavaco Silva na Avenida da Liberdade?
b) VISÃO: "Porque escolheu (...) Cunha Vaz, que Ferro Rodrigues processou por difamação..."?
Soares: "Quanto à empresa de Cunha Vaz, sou testemunha, nesse processo, a favor de Ferro Rodrigues, por quem tenho muita estima e de quem sou amigo. Cunha Vaz está apenas lá [candidatura] como profissional".
E se não tivésse estima e amizade?! Ainda bem que não é também testemunha de Jeová, porque era mais grave, dado o envolvido...
c) VISÃO: "A decisão de levar até ao fim a sua candidatura é mesmo definitiva?".
Voltando à introdução do post, e salvaguardo o devido respeito pelo dr. Soares, não estranhará ele por que é que estão sempre a fazer-lhe esta pergunta?! Será que imaginam que há uma cabala "geronticida"?
Vai ser dramático, até Janeiro, olhem o que vos digo...